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Algo Sobre Uma Rosa Mística

Atualizado em: 28/07/2024, as 04:07

Num reino coberto por uma eterna névoa cinzenta, onde sombras dançavam ao som do vento uivante, existia um castelo esquecido pelo tempo. Sua imponente estrutura se erguia sobre um penhasco escarpado, suas torres se estendiam para o céu como dedos ossudos clamando por misericórdia.

Neste castelo, vivia uma rainha melancólica, cujo coração fora partido há muito tempo por uma traição cruel. Seus aposentos eram sombrios e frios, refletindo a escuridão que havia se apossado de sua alma. No entanto, ela guardava um segredo: nos recantos mais profundos do jardim do castelo, florescia uma rosa mágica, cujas pétalas emitiam um brilho suave capaz de dissipar a escuridão e trazer alegria aos corações mais despedaçados.

Mas o caminho até essa rosa era árduo e perigoso. Através de corredores escuros e passagens secretas, passava-se por criaturas sombrias e enigmas antigos. Dizia-se que somente aqueles com coragem verdadeira e um espírito resiliente poderiam alcançar a rosa mágica.

E assim, a jornada começou. Uma jovem corajosa, ouvira falar dos poderes curativos da rosa e decidiu enfrentar o desafio. Com sua capa negra esvoaçante e uma determinação inabalável, ela adentrou os portões do castelo esquecido.

No interior, cada passo era um mergulho mais profundo na escuridão. Sombras se contorciam e sussurros ecoavam pelas paredes de pedra. Mas persistiu, sua mente focada apenas na luz radiante da rosa mágica.

À medida que avançava, enfrentava testes de sua força interior. Enigmas foram colocados em seu caminho, desafios que exigiam mais do que simples coragem física, mas também inteligência e sabedoria. Com astúcia e determinação, ela superou cada obstáculo, alimentada pela esperança de alcançar a rosa que poderia curar não apenas a rainha, mas também a própria escuridão que assolava o reino.

Finalmente, após enfrentar todas as provações, encontrou-se diante da rosa mágica. Seu coração batia forte em seu peito enquanto estendia a mão trêmula para tocar suas pétalas resplandecentes. Quando seus dedos suaves entraram em contato com as pétalas, uma onda de calor e luz envolveu-a, dissipando as sombras ao seu redor.

Com a rosa em suas mãos, Lysandra retornou ao coração do castelo, onde a rainha aguardava com uma mistura de esperança e descrença. Ao apresentar a rosa à rainha, a sala foi inundada com uma luz brilhante, banindo a escuridão que há tanto tempo a havia aprisionado.

Com lágrimas nos olhos, a rainha aceitou a rosa mágica em suas mãos, sentindo seu poder restaurador fluir através de seu ser. O castelo, antes envolto em trevas, agora brilhava com uma nova luz, e os corações dos seus habitantes foram preenchidos com uma esperança renovada.

Renato Pittas, Rio de Janeiro, RJ, é artista plástico, poeta, escritor e Livre Pensador. Autor de Tagarelices: Conversas Fiadas Com as IAs.

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