Ayn Rand Criada Com IA (Fooocus)

Ayn Rand: A Revolução Filosófica Que Sacudiu o Mundo e Despertou Inimigos

Atualizado em 11/11/2024 as 14:30:33

Ayn Rand foi uma romancista e filósofa russo-americana, criadora do Objetivismo, o qual ela chamou de “uma filosofia para a vida na Terra”.
Nasceu na Rússia, onde frequentou o colégio e a universidade; estudou história, filosofia e produção de roteiros para o cinema; testemunhou a Revolução Bolchevique de 1917, e o nascimento da União Soviética. Mudou-se para os Estados Unidos ainda na adolescência onde publicou vários romances filosóficos, como “A Nascente”, “Cântico” e “A Revolta de “Atlas”, além de inúmeros tratados de filosofia.

A Infância

Alisa Zinovyevna Rosenbaum nasceu em 2 de Fevereiro de 1905, em São Petersburgo(*) (Rússia), de família burguesa judia, sendo ela a mais velha das três filhas de Zinovy Zakharovich Rosenbaum, um farmacêutico, e Anna Borisovna. Ainda na adolescência adotou o nome literário pelo qual ficou conhecida: Ayn Rand.

Aos oito anos de idade, por achar a escola nada desafiadora, Alisa começou a escrever roteiros, e com dez romances. No prestigioso Stoiunina Gymnasium, sua melhor amiga era a irmã mais nova de Vladimir Nabokov, Olga. As duas meninas compartilhavam um interesse intenso pela política.

Alisa tinha 12 anos na época da Revolução de Fevereiro de 1917 (também conhecida como Revolução Menchevique), durante a qual favoreceu o revolucionário Alexander Kerensky, em vez do czar Nicolau II. A subsequente Revolução de Outubro e o governo dos bolcheviques sob Vladimir Lenin perturbaram a vida que a família desfrutava anteriormente. O negócio de seu pai foi confiscado e a família fugiu para a Península da Criméia, que estava inicialmente sob controle do Exército Branco durante a Guerra Civil Russa. Foi nessa época que ela concluiu que era ateia, e que valorizava a razão acima de qualquer outra virtude. Depois de se formar, em Junho de 1921, a família voltou para Petrogrado (como São Petersburgo foi renomeada na época)(*), onde enfrentaram condições desesperadoras, às vezes passando fome.

(*) São Petersburgo (1703-1914 e 1991 – Atualmente), Petrogrado (1914-1924) e Leningrado (1924-1991).

Ayn Sisters Natasha, Nora e Alisa (Ayn) Foto do Site Direitas Já

Adolescência

Após a Revolução Russa, as universidades foram abertas às mulheres, permitindo que ela fizesse parte do primeiro grupo de mulheres a se matricular na Universidade Estatal de São Petersburgo. Aos 16 anos, iniciou seus estudos no departamento de Pedagogia Social com especialização em História. Ali foi apresentada aos escritos de Aristóteles e Platão; e passou perceber suas visões divergentes sobre a realidade e o conhecimento como o conflito primário dentro da filosofia. Capaz de ler francês e alemão, também descobriu os escritores Fiódor Dostoiévski, Victor Hugo, Edmond Rostand e Friedrich Schiller, que se tornaram seus eternos favoritos, além de ter estudado as obras filosóficas de Friedrich Nietzsche.

Junto com muitos outros estudantes burgueses, Alisa foi expurgada da universidade pouco antes de se formar, mas, após reclamações de um grupo de cientistas estrangeiros visitantes, muitos dos alunos expurgados tiveram permissão para concluir seu trabalho e se graduar, o que ela fez em Outubro de 1924. No ano seguinte, prosseguiu os estudos no State Technicum for Screen Arts em Leningrado. Para uma tarefa escreveu um ensaio sobre a atriz polonesa Pola Negri, que se tornou seu primeiro trabalho publicado.

Foi nessa época que Alisa Rosenbaum decidiu que seu sobrenome profissional para escrever seria Rand, possivelmente porque é graficamente semelhante a um trecho sem vogais de seu sobrenome de nascimento em caligrafia cirílica, e adotou o primeiro nome Ayn.

Ayn Rand (Foto do Site Liberdade Br)

Mudança Para os Estados Unidos

No final de 1925, Rand recebeu um visto para visitar parentes em Chicago, para onde foi em 17 de Janeiro de 1926. Quando chegou à Nova Iorque, em 19 de Fevereiro, ficou tão impressionada com o horizonte de Manhattan que chorou o que mais tarde chamou de “lágrimas de esplendor”. Com a intenção de ficar nos Estados Unidos para se tornar roteirista, morou alguns meses com seus parentes, um dos quais era dono de uma sala de cinema e permitia que ela assistisse a dezenas de filmes gratuitamente. No final daquele ano partiu para Hollywood, Califórnia, a meca do cinema.

Ayn Rand se tornou uma residente permanente americana em Julho de 1929 e uma cidadã americana em 3 de Março de 1931, tendo feito várias tentativas de trazer seus pais e irmãs para o Estados Unidos, mas não conseguiram obter permissão para emigrar. (**)

(**) Em 1931, a União Soviética era governada pelo ditador Stalin, que havia promovido um plano que levou à fome soviética no ano seguinte. Durante este período de rápida mudança econômica e social, milhões de pessoas foram enviadas para campos de trabalho forçado, incluindo muitos presos políticos que se opunham ao governo de Stalin, além de milhões que foram deportados e exilados para áreas remotas da União Soviética.

Ayn Rand (The Objetive Standard)

Em Hollywood, um encontro casual com o famoso diretor Cecil B. DeMille a levou a trabalhar como figurante em seu filme “The King of Kings” e um trabalho subsequente como roteirista júnior. Nessa época conheceu um jovem aspirante a ator, Frank O’Connor. Com quem se casou em 15 de Abril de 1929. Em 1932, Ayn Rand consegue finalmente vender seu primeiro roteiro cinematográfico, “Red Pawn” para a Universal Studios, embora nunca tenha sido produzido. A seguir, o drama de tribunal “Night of January 16th”, foi produzido pela primeira vez por E. E. Clive em Hollywood em 1934 e então reestreando com sucesso na Broadway em 1935.

Frank O'Connor e Ayn Rand

Primeiras Obras Literárias

O primeiro romance publicado de Ayn Rand, o semi-autobiográfico “We The Living”, foi publicado em 1936. Passado na Rússia soviética enfocava a luta entre o indivíduo e o Estado. As vendas iniciais foram lentas e a edição americana deixou de ser impressa, embora as edições europeias continuassem a vender. Ela adaptou a história como peça de teatro, mas a produção da Broadway, do produtor George Abbott, foi um fracasso e encerrou em menos de uma semana.

Após o sucesso de seus romances posteriores, Rand foi capaz de lançar uma versão revisada em 1959 que desde então vendeu mais de três milhões de cópias. Em um prefácio à edição de 1959, Rand afirmou que “We The Living” “é o mais próximo de uma autobiografia que jamais escreverei… O enredo é inventado, o pano de fundo não é …”

Críticos literários receberam a ficção de Rand com críticas mistas, tendo a Academia ignorado em um primeiro momento sua filosofia, muito embora o interesse acadêmico tenha aumentado nas décadas seguintes. O movimento objetivista começa a espalhar suas ideias, tanto para o público quanto em contextos acadêmicos. Efetivamente, ela tem sido uma influência significativa entre libertários, liberais clássicos e conservadores de todo o mundo.

Ayn Rand (Foto Boletim da Liberdade)

“Cântico”

Em 1937, Ayn Rand escreveu o romance “Anthem” (Cântico) em meio à preponderância do coletivismo ao redor do mundo, principalmente na União Soviética comunista, na Alemanha nazista e na Itália fascista. O livro apresenta uma visão de um mundo futuro distópico no qual o coletivismo totalitário triunfou a tal ponto que até mesmo a palavra “eu” foi esquecida e substituída por “nós”. Foi publicado na Inglaterra em 1938, mas Rand inicialmente não conseguiu encontrar uma editora americana. Tal como aconteceu com “We The Living”. Seu sucesso posterior permitiu que ela conseguisse uma versão revisada publicada em 1946, que vendeu mais de 3,5 milhões de cópias. Durante esses primeiros anos de sua carreira, Rand escreveu outras peças e contos que não foram produzidos ou publicados durante sua vida, muitos dos quais foram publicados posteriormente em “The Early Ayn Rand” (Sem Edição Em Português).

Ayn Rand (Foto Ayn Rand Institute)

“A Nascente”

Uma das obras mais vendidas e conhecidas de Ayn Rand, “The Fountainhead” (A Nascente), foi publicada em 1943. Mesmo considerando como mais um romance filosófico (escrita típica de Rand) o livro aborda suas ideias de maneira mais sutil, por meio de nuances comportamentais e algumas falas dos personagens.

O protagonista da obra é o jovem arquiteto Howard Roark, que não aceita submeter seu trabalho às convenções do meio. O enredo da história se passa na cidade de Nova York, entre 1920 e 1930. Apesar de sua época mais antiga, como todas as obras de Ayn Rand, a história é tão atual quanto quando fora escrita. Mesmo abrangendo a filosofia de Rand, A Nascente é mais que tudo, um romance sobre um herói, evidenciando ainda mais a influência dos heróis cinematográficos dos Estados Unidos sobre o pensamento da autora desde criança. Mais de 6 milhões de cópias foram vendidas no mundo inteiro.

Em 1949, “A Nascente” deu origem a um filme homônimo, dirigido por King Vidor, que no Brasil foi lançado com o título “Vontade Indômita”, estrelado por Gary Cooper. Rand foi também a roteirista.

Ayn Rand - Foto Gazeta do Povo

“A Revolta de Atlas”

No ano de 1957 Ayn Rand publica “Atlas Shrugged” (A Revolta de Atlas), seu quarto e último romance. Considerado por muitos sua principal obra, contém elementos de ficção científica, mistério e romance, contendo a mais extensa declaração de Rand sobre o objetivismo.

Como em “A Nascente”, Rand usa do romance para apresentar suas ideias filosóficas, às vezes de forma um tanto prolixa, como em determinada parte, onde há uma transmissão de rádio com mais de 100 páginas com puro aspecto filosófico e quando John Galt finalmente se apresenta, inicia um longo monólogo contra as instituições políticas, notório por durar cerca de setenta páginas.

Um detalhe interessante em “A Revolta de Atlas” é uma gíria aparentemente sem sentido que aparece constantemente: “Quem é John Galt?”, repetida como uma resposta quando se faz uma pergunta difícil. As pessoas, na maior parte do livro, não sabem quem é Galt e ainda assim repetem a pergunta, como quem diz “E quem se importa?”.

O livro alcançou enorme popularidade, considerado umas das mais influentes obras de seu tempo. No entanto, também é alvo de críticas, sobretudo por ser muito longo, conter diálogos repetitivos e por resumir que o sucesso individual depende apenas do mérito, ignorando o contexto sócio-histórico de cada indivíduo. O livro foi lançado no Brasil como “Quem é John Galt?” em 1987, relançado em 2010 como “A Revolta de Atlas”, num box com três volumes.

Livros Sobre Filosofia

Além dos seus romances filosóficos, Ayn Rand publicou vários livros tratando diretamente de sua filosofia, como: “For the New Intellectual” (1961); “Capitalism: The Unknown Ideal” (com Nathaniel Branden, Alan Greenspan e Robert Hessen) (1966); “Introduction to Objectivist Epistemology” (1967); “The Romantic Manifesto” (1969); “Philosophy: Who Needs It” (Editado postumamente por Leonard Peikoff )(1982). Todos esses sem tradução para o português.

No Brasil apenas dois desses livros foram lançados: “The Virtue of Selfishnes” (com Nathaniel Branden) (1964), com edição em português “A Virtude do Egoísmo” (2022) e “Return of the Primitive: The Anti-Industrial Revolution” (1971) lançado em 2019 como “O Retorno do Primitivo” (2019)

Ayn Rand (Foto Harvard Magazine)

Doença e Morte

Em 1974, Ayn Rand foi submetida a uma cirurgia de câncer de pulmão, após décadas de tabagismo pesado. Ela parou de escrever seu boletim informativo em 1976 e aceitou se inscrever no Seguro Social e Medicare, programas assistencialistas americanos. (Até hoje ela é criticada por isso, por ser, segundo seus detratores, uma total incoerência em relação ao que ela pregava).

Durante o final dos anos 1970, suas atividades dentro do movimento objetivista declinaram, especialmente após a morte de seu marido em 9 de Novembro de 1979. Um de seus projetos finais foi trabalhar em uma adaptação para a televisão de “A Revolta de Atlas”, que nunca foi concluída.

Ayn Rand morreu de insuficiência cardíaca em 6 de Março de 1982, em sua casa na cidade de Nova York e foi enterrada no Cemitério Kensico, Valhalla. Em seu funeral, um arranjo floral de 1,80m no formato de um cifrão foi colocado perto de seu caixão. Em seu testamento, Rand nomeou Peikoff para herdar sua propriedade.

Ayn Rand (Everett Collection Inc)

Resumo da Obra

Ayn Rand defendeu a razão como o único meio de adquirir conhecimento e rejeitou a fé e a religião, apoiando fortemente o egoísmo racional e ético, rejeitando o altruísmo. Na política, ela condenou a iniciação da força como imoral e se opôs ao coletivismo e ao estatismo, bem como ao anarquismo, em vez disso apoiando o capitalismo laissez-faire (***), que definiu como o sistema baseado no reconhecimento dos direitos individuais, incluindo os direitos de propriedade. Na arte, Rand promoveu o realismo romântico, criticando fortemente a maioria dos filósofos e tradições filosóficas conhecidas, com exceção de Aristóteles, Tomás de Aquino e liberais clássicos.

(***) Laissez-faire é uma expressão em francês que significa “deixe fazer”. Ela é utilizada para identificar um modelo político e econômico de não-intervenção estatal. Seus defensores, em geral, acreditam que o mercado é capaz de se regular sozinho, sem a necessidade de subsídios ou regulamentações criadas pelo Estado.

Ayn Rand (Foto Pausa da Filosofia)

Filosofia

O Objetivismo, filosofia desenvolvida por Ayn Rand, abarca os campos da epistemologia, metafísica, ética, política e estética. Ele foi primeiramente expresso por meio de romances como “A Nascente” e “A Revolta de Atlas”e, posteriormente, em ensaios sobre cada um dos campos mencionados. Mais tarde, o filósofo Leonard Peikoff (****), a quem Ayn Rand se referiu como seu herdeiro intelectual, expôs o sistema objetivista.

Leonard Peikoff (Wikipedia)

(****) Leonard S. Peikoff (Winnipeg, 15 de outubro de 1933, filósofo e historiador canadense-americano. É ex-professor de filosofia, tendo sido designado por Ayn Rand como seu herdeiro, ele supervisionou a edição e lançamento de obras inéditas de Rand em vários volumes, incluindo suas cartas, revistas filosóficas. Também escreveu os prefácios para todas as impressões atuais. Durante vários anos, Peikoff continuou a tradição de palestras do Rand incluindo uma para os cadetes em West Point. Em 1985 fundou o Instituto Ayn Rand, e em 1991 publicou o livro Objectivism: The Philosophy of Ayn Rand.

O nome “Objetivismo” vem do princípio de que o conhecimento e valores humanos são objetivos: eles não são criados pelos pensamentos que alguém tem, mas determinados pela natureza da realidade, para serem descobertos pelo ser humano. Rand disse que escolheu este nome porque o termo preferido para uma filosofia baseado na primazia da existência “Existencialismo” já havia sido usado. Rand caracterizou o Objetivismo como “uma filosofia para viver na terra”, fundamentada na realidade, e destinada a definir a natureza humana e a natureza do mundo em que vivemos.

O Objetivismo basicamente se apoia em quatro fundamentos:

  1. Realidade: a realidade é objetiva, o mundo real é como ele é e não como gostaríamos que ele fosse.
  2. Razão: razão é tudo o que temos e o que precisamos para entender as coisas como elas verdadeiramente são.
  3. Auto-interesse: o propósito moral de uma pessoa deve ser a felicidade.
  4. Egoísmo: na visão de Rand, o egoísmo não diz respeito a alcançar nossos objetivos passando por cima dos outros, mas sim alcançar os fins desejados usando nosso máximo potencial, respeitando sempre o a vida e o direito dos outros de buscarem a própria felicidade.
Ayr Rand Recriada Com IA (Fooocus)

Legado

Até os dias correntes de 2024, Ayn Rand influenciou várias gerações de pensadores, políticos, filósofos e até as chamadas “pessoas comuns” (incluindo este escriba) e, porque não, religiosos. Sua filosofia abrange tantos conceitos humanos, como a moralidade, o egoísmo e, especialmente a razão e a fé, que mudou radicalmente a maneira de pensar de muita gente mundo afora (incluindo o meu). Defendida ferrenhamente por “conservadores”, pessoas de “direita” a seguem e chegam a idolatrá-la, enquanto, obviamente, a turma da “canhota” a odeia, chamando-a de misógina e até do termo que mais adoram: “fascista”. Por outro lado, até mesmo figuras ligadas ao “satanismo”, como Anton LaVey, que chegou a declarar que: “Minha religião é apenas a filosofia de Ayn Rand”. (No Satanismo de LaVey são muito claras as influências de Rand e de Nietszche). Nestes tempos de fúria midiática contra tudo que seja contra o estabilishment, li até jornalistas afirmando que “A Revolta de Atlas” é tão perigoso quanto “Mein Kempf”, escrito por um certo Adolf, além de um blogueiro conhecido que afirma categoricamente que é ela o Anticristo (juro que li isso). Enfim, o legado de Rand é enorme e vai perdurar por muitos e muitos anos, séculos afora. Entretanto, neste Brasil ela só passou a ser conhecida a partir deste século, quando algumas pessoas influentes, dignas e corajosas começaram a falar dela publicamente. Particularmente, só vim a conhecer realmente seu trabalho há uns 15 anos, e, claro, não preciso dizer que mudou muito (coloca muito nisso) visão sobre o mundo, política e religião.

Grave of Ayn Rand – Foto de Kensico Cemetery

Todos os livros escritos por Ayn Rand e publicados durante sua vida, ainda estão em circulação. Centenas de milhares de cópias são vendidas todo ano, totalizando até agora mais de 25 milhões. Vários títulos novos foram publicados postumamente. Sua visão do ser humano e sua “filosofia para viver na terra” mudaram a vida de milhões de leitores e lançaram um movimento filosófico com crescente impacto na cultura, especialmente americana.

Ayn Rand e Eu

(No dia exato em que escrevo este artigo, 2 de Fevereiro de 2024, aniversário de 119 anos de Rand, tinha quatro dos cinco livros escritos por ela lançados no Brasil, em português. Faltava apenas “A Virtude do Egoísmo”, lançado em 2022. Essa “falha” já foi corrigida: ontem adquiri via Amazon e deve chegar nos próximos dias.)

Eu, Lizzy Borden e Meus Livros de Ayn Rand - Foto: Bell Giraçol
Atualização de 07/02/2024: Chegou quem faltava:

25/07/2024 – Minha Biblioteca Rand Aumentando. A Modelo é a Picote

Barata Cichetto, Araraquara – SP, é o Criador e Editor do BarataVerso. Poeta e escritor, com mais de 30 livros publicados, também é artista multimídia e Filósofo de Pés Sujos. Um Livre Pensador

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