Clair de Lune — Capítulo 15

Atualizado em 28/07/2024 as 11:49:04

Conneghan diz a Jean que estavam indo para Portloe, uma pequena cidade situada a Oeste da Península de Roseland Veryan, de lá eles seguiriam a jornada por terra até Bristol e de lá haveria um avião que os levaria até os arredores de Londres.

Quando a embarcação atinge Alto Mar a agitação das águas faz com que os passageiros sintam todos os seus efeitos e o mal-estar é geral, isso deixa Conneghan preocupado, pois sabia que todos estavam muito mal nutridos, e o fato da comida não parar no estômago deles poderia agravar o estado de saúde de seus passageiros, por isso o risco de desidratação passa a ser uma séria ameaça a eles, não havia medicação alguma dentro da embarcação.

Mas com os dias eles acabam se habituando e o mal-estar gástrico fica reduzido a pequenos episódios sem importância, isso os deixa mais calmos embora o medo de serem abordados por algum barco da Marinha Alemã fazia com que eles ficassem o tempo todo em alerta, o comandante afirma que não há relatos de embarcações inimigas por aquelas águas, mas sempre havia a possibilidade de algum submarino alemão estar passando por lá, portanto montam guarda o tempo todo, não podiam se comunicar até chegarem próximos à costa inglesa, quando então solicitariam a escolta de algum barco da Marinha Inglesa.

Era noite, o luar e as estrelas estavam magníficos, a brisa marinha era refrescante, Jean não consegue dormir, fica sentado olhando para o horizonte rezando para que chegue logo, a ansiedade em ver Evelyn o estava deixando louco, segura o relógio com a foto dela com muita força, pensa no que irá dizer a ela assim que a ver, mas nenhuma palavra lhe vem à mente, seu coração estava aflito com a possibilidade dela ter se ferido nos bombardeios, e volta a ele o peso em tê-la deixado só, não se perdoaria se algo tivesse acontecido a ela.

Conneghan estava na popa do barco e vê Jean, se aproxima dele e fala:
— Deixou alguém na Inglaterra não foi meu amigo?

Jean olha para ele, sorri e responde:
— Minha esposa.

A seguir conta toda sua história, o comandante a ouve com muita atenção, então tira do bolso uma pequena garrafa abre a tampa dela e oferece a ele:
— Dê um gole é rum de primeira linha, o Captain Morgan nos dá força e coragem para enfrentarmos a nossa vida, mas algo me diz que seu amor está bem, apesar das notícias ruins.

Jean sorri a ele, pega a garrafa e dá um gole generoso, então diz:
— Estou quase no fim de minhas forças, estou longe de casa há muito tempo, sai de Londres em vinte e três de junho do ano passado, já faz mais de um ano longe dela, sem notícias, ela deve estar desesperada para saber notícias minhas, assim como eu estou em saber notícias dela.

Então o bravo homem, que se aliou as forças ofensiva para ter a oportunidade de voltar aos braços de sua esposa desaba, não estava mais suportando a carga emocional que levava dentro de si, o amigo então pede que ele beba mais do rum, e que desabafe, assim se sentiria melhor.

Aos poucos Jean vai relaxando e Conneghan apenas olha e deixa com que ele alivie a tensão, de repente Jean estava olhando novamente para o horizonte quando vê uma luz ao longe, e a aponta ao amigo, imediatamente Conneghan apaga a pequena luz que havia no tombadilho e fica bastante agitado, se utiliza de um pequeno binóculo na tentativa de identificar a embarcação, mas ela estava muito longe.

Chama os demais marinheiros e todos passam a tentar identificar a embarcação, como eles poderiam ter sido vistos decidem rumar para uma rota a noventa gruas de onde estavam, aceleram os motores na tentativa de saírem do ponto em que estavam caso aquele embarcação viesse ao encontro deles, porém percebem que a embarcação estava tomando outro rumo, e que lentamente ela desaparece no horizonte, ficam tranquilos, eles não tinham sido descobertos.

Este episódio os deixa preocupados, então as atenções ficam redobradas e a vigília seria diária o tempo rodo, a tripulação e mais os dois membros da Resistência Francesa e Oliver iriam revezar no trabalho de observação até chegarem à Inglaterra.

Já estavam no mar fazia nove dias, aproximadamente na metade da viagem, o mar estava muito agitado, as ondas eram grandes e assustava, a chuva castigava a todos, os marinheiros trabalham duro para conseguir manter o controle da embarcação, os motores não venciam a força do mar e com isso avançavam lentamente, os passageiros não acostumados com aquilo estavam muito assustados, Conneghan tenta dizer a todos que aquilo era normal por aqueles lados, mas não tinha tempo para isso enquanto cuidava dos afazeres exigidos pelo barco.

Após quatro horas de mar bravio conseguem um mar mais sereno, todos respiram aliviados, estavam em segurança, a embarcação de cinquenta pés havia suportado a pressão e a força do mar, os marinheiros fazem a inspeção habitual em busca de algum dano, mas nada fora afetado de forma significativa, assim continuam a viagem.

No décimo segundo dia de viagem ao checar os estoques de alimentação percebem que uma boa parte dela havia estragado o que significava que a pesca que faziam diariamente teria que ser intensificada, a água estava chegando a níveis críticos, pois um pequeno vazamento numa das caixas de água fez com que perdessem boa parte de suas reservas, e ainda tinham cerca de sete dias de viagem pela frente e havia doze bocas para serem alimentadas e saciadas em sua sede, decidem racionar a comida e a água, tinham condições de captar água da chuva, mas o céu não dava mostras de que iria deixar cair uma gota que fosse.

Durante o dia o sol castigava a todos, apesar de se protegerem dos raios o calor úmido chegava a ser insuportável, com isso a sede era maior ainda e como consequência a reserva de água chega a níveis muito críticos, com isso apertam o racionamento.

O mar segue em calmaria, o que obriga a eles usar mais os motores, o combustível com isso cai para níveis muito baixos, como havia a possibilidade de passarem por regiões de tormentas iriam necessitar deles nessa ocasião, então decidem parar com os motores e seguirem apenas com as velas, com isso iriam demorar um pouco mais.

Estavam a dezesseis dias de viagem, a manhã traz novamente o sol ardente, todos estavam exaustos, a sede estava incomodando o racionamento de água lhes fornece uma quantidade insuficiente, mas agora estavam próximos da costa, e mais um pouco poderiam se utilizar do rádio e logo teriam ajuda, comida e água.

Mas navegam em velocidade extremamente baixa, de repente ouvem um ruído, não conseguem distinguir o que seja, de repente um membro da tripulação identifica um avião, a sua rota faria com que ele passasse muito próximo a eles, a aeronave estava bem alta, apesar dos binóculos não conseguem identificar de quem seja, de repente a aeronave se apresenta bem por sobre eles, e após passar ela inicia uma curva e diminui a sua altitude, com isso ela faz um novo sobrevoo e acaba passando bem por cima deles, e então ela retoma a sua rota, eles haviam sido vistos, mas não sabiam por quem, então Conneghan decide usar o rádio, mesmo com o risco de ter a sua transmissão radiofônica ser interceptada por um barco ou submarino inimigo, e com isso tenta buscar, através das frequências da Marinha Real, o apoio de que necessitavam, mas nada consegue, ainda estava longe da costa.

A noite chega, com ela vem o frio cortante, a comida era escassa, mas ainda saciava de certa fome os estômagos, mas a água estava muito crítica, Conneghan conversa com Jean e ambos ficam muito preocupados, então decidem usar o restante de combustível que tinham e forçar o barco em direção ao Continente Inglês.

Em certo momento Jean avista uma luz no horizonte, a seguir vê outra e mais outras duas e entra em pânico, avisa a Conneghan, pegam os binóculos, mas as embarcações ainda estavam muito longe, ficam numa situação difícil: poderiam tentar o rádio, mas se fossem barcos inimigos estariam entregando a sua localização a eles, mas se fossem barcos amigos estariam salvos, não sabiam qual decisão tomar.

As luzes se aproximam mais ainda, aquele avião, provavelmente, havia os denunciados, então Jean fala a Conneghan:
— Meu amigo eu acho que não temos outra escolha, teremos que utilizar do rádio, se nos desviarmos ainda mais de nossa rota, os demais passageiros não suportarão mais dias sem água, e com isso podermos pôr um fim trágico à missão depois de tudo pelo que passamos, acho que devemos usar o rádio e pedir auxílio à Marinha Real, se for ela que está vindo ali estaremos salvos e nossa missão será um sucesso total.
— Mas acho que antes de enviarmos algo, que ouçamos o rádio, pode ser que eles estejam nos procurando, pode ser que estejam em outra frequência.

Conneghan concorda com Jean e imediatamente vão até o rádio, os demais tripulantes, junto a Charles e Oliver, ficam de olho nos acontecimentos que se descortinavam no horizonte, o rádio era colocado em várias frequência quando ouvem uma voz muito baixa numa dessas frequências, refinam a recepção e ouvem a voz de uma marujo da Marinha Real transmitindo para a costa uma mensagem quase indistinguível, ela estava toda entrecortada, mas falava de um resgate a que estariam envolvidos naquele instante, Conneghan olha para Jean e diz:
— Acho que devemos emitir, parece mesmo que sejam de nossa marinha.

Jean acena positivamente com a cabeça, então Conneghan, a partir daquela frequência passa a transmitir através de um código cifrado pelo qual seriam identificados, quando conseguem obter uma resposta favorável, os dois gritam de felicidade por isso, Jean chora como se fosse uma criança, pega o relógio abre e beija a foto de Evelyn e diz:
— Estou chegando meu amor, me espere.

Aquelas luzes eram da Marinha Inglesa, então Conneghan acende as luzes do barco e se põe rumo às luzes no horizonte, ao cabo de duas horas as belonaves da Real Marinha eram facilmente identificáveis, todos no pequeno barco relaxam finalmente, estavam salvos.

Um enorme contratorpedeiro se aproxima do barco, um pequeno bote é descido da embarcação militar, alguns marinheiros se dirigem ao barco deles e um Oficial sobe a bordo da pequena embarcação, cumprimenta a todos e diz:
— Sejam bem vindos ao Mar Territorial Inglês protegido pela Real Marinha, fico feliz que todos tenham chegado, nós iremos transferir a todos para o nosso contratorpedeiro para que façam a viagem final de forma segura, estamos a apenas dez milhas náuticas da costa, alguns marinheiros levarão este barco até o porto de Portloe onde também estaremos ancorados, logo um bote maior virá pegá-lo, será um prazer tê-los à bordo, e lá terão uma refeição digna de heróis, aguardem mais um pouco.

Diz isso e se retira do barco, logo a seguir um bote maior chega e todos são transferidos para ele e dele para o contratorpedeiro, são colocados em instalações limpas, tomam banho, recebem roupas limpas são direcionados à cozinha e ali fazem uma refeição como há muito não faziam.

O Capitão convida a todos para comparecerem à sala dos Oficiais, ali faz um brinde a todos pela bravura que demonstraram em suas jornadas.

Eles voltam aos seus quartos, Jean fica ao lado da escotilha, olhava o céu, em sua mão a tampa aberta do relógio com a fotografia de Evelyn exposta, o olhar era triste e de seus olhos escorriam lágrimas, estava feliz por ter conseguido voltar à Inglaterra, mas temia por sua amada, ainda faltavam alguns dias para chegar a Londres, tinha conseguido chegar até ali, restava saber de sua amada, como ela estaria, então tem a ideia de conversar com o Capitão do barco sobre sua história, quem sabe ele poderia ajudá-lo a ter notícias dela?

Afinal de contas ela de cidadania norte-americana e membro da Embaixada Norte Americana, não seria tão difícil assim saber algo sobre ela, se apega a isso e fica ansioso em poder falar com ele.

A noite demora a passar, Jean não consegue dormir, a ansiedade em voltar logo para Londres o deixa assim, Evelyn não sai mais de sua cabeça, tenta se convencer de que tudo esteja bem com ela, sente vontade de ir naquele instante até o comandante, mas isso não seria cortês, então decide subir ao tombadilho.

A noite estava linda, vai para a beirada e fica apoiado olhando o horizonte, imagina onde estava Londres no meio daquele horizonte que parecia infinito quando o Oficial de plantão o aborda:
— Boa noite.

Ele leva um susto, pois estava distraído, mas logo se recompõe e responde ao cumprimento, o oficial continua:
— Daqui tudo parece calmo, a impressão que se tem é que estamos mergulhamos numa paz imensa, e que tudo é calmaria, quando na realidade a Europa passa por uma guerra sem igual, a máquina nazista está esmagando a todos por onde passa.

Jean decide falar com ele sobre Evelyn, fala sobre todos os detalhes, e pergunta a ele se haveria como ele conseguir alguma informação sobre isso, o oficial então lhe responde:
— Londres sofreu muito com os bombardeios, ela foi praticamente toda destruída, mas sempre que havia algum Raid as sirenes alertavam as pessoas e elas se escondiam nas estações de metrô, isso dava a devida proteção a todas as pessoas.
— Mas posso tentar fazer alguns contatos e saber sobre o pessoal da embaixada, e assim saber algo de sua esposa, irei falar amanhã cedo com o Comandante e assim que conseguir alguma informação eu te passarei pessoalmente.

Jean fica muito agradecido ao oficial, seus olhos ficam úmidos, então ele pega seu relógio abre a tampa dele e mostra a foto de sua esposa a ele, a emoção toma conta e ele chora, seu coração batia rapidamente, sua respiração fica difícil, então o oficial diz a ele:
— Vamos ter a fé de que tudo esteja bem cm ela, pense em sua luta, pense em tudo pelo qual você passou para estar aqui, é uma questão de dias para que se vejam novamente, mas por ora fique calmo.
— Vamos fazer o seguinte: vamos até minha cabine, venha comigo.

Diz isso e leva Jean com ele, passa ao lado de outro oficial e o comunica de que ficará em sua cabine e se acontecer algo que o comunique imediatamente, chegam à cabine dele e adentram a ela, ele indica sua cama para que Jean se sente, vai até um pequeno armário e tira de lá uma garrafa de Drambuie, pega duas pequenas taças as enche, oferece uma a Jean pega a outra, fazem um brinde e bebem o delicioso líquido, conversam mais um pouco, e o oficial diz a Jean:
— Sua história é bonita, pelo amor aos seu pais enfrentou todos os perigos e acabou entrando numa armadilha, eu imagino o sentimento que deva estar tendo de tudo isso, de ter ficado tanto tempo longe de sua esposa, mas tenho certeza de que sua história terá um final feliz, a bravura que demonstrou até aqui o fazem merecedor disso, é uma questão de dias para estar nos braços dela.

Diz isso e enche novamente as taças e fazem outro brinde, mas desta vez para Evelyn.

Jean volta à sua cabine, deita e consegue dormir, logo é acordado pelos raios de sol que invadem a sua cabine, se levanta e vai ao tombadilho, lá encontra Charles e se abraçam, haviam tido uma noite de sono bastante relaxante, e tinham conseguido completar a missão que lhes havia sido destinada, logo Conneghan se junta a eles, e ficam conversando alegremente, então Jean pergunta a ele:
— Já está com saudades de seu barco?

Conneghan ri da pergunta e responde:
— Não meu amigo eu não estou, aliás, acho que já naveguei bastante, e é bem provável que eu o abandone, estou pensando em ir visitar meus familiares na Escócia e arranjar algum emprego por lá e ficar nas terras altas pelo resto de minha vida.

Eles se voltam para Charles e perguntam a ele o que faria agora, ele demora um pouco para responder, então diz:

Minha família foi toda assassinada na Primeira Guerra Mundial, fui colocado numa Instituição Infantil para Órfãos da Guerra da qual fugi após uma semana, eu não tenho para onde ir, não tenho para quem ir, e não sei o que vou fazer.

Os amigos ficam tristes com o relato dele, não sabiam dessa história, ele sempre se mostrou calado nas reuniões da resistência, Jean nunca conseguiu realmente conversar com ele e fica surpreso com essa história, então diz a ele:
— Então já tem algo a fazer, caso queira: venha comigo atrás de minha esposa, assim que a encontrarmos iremos tentar a reconstrução de nossas vidas e de meu restaurante, terá um emprego garantido nele e uma nova família junto aos amigos.
— O que acha?

Charles olha para ele, seus olhos ficam úmidos, abre um largo sorriso e abraça Jean, a cena era comovente, Conneghan se junta no abraço aos dois e diz:
— Sempre que eu for a Londres quero comida da melhor espécie regada ao melhor Rum que você tiver, claro que tudo de graça.

Os três acabam dando muita risada dessa proposição de Conneghan.

A viagem prossegue, logo estariam em terra firme, algumas gaivotas se aproximam das embarcações, e com isso o coração de Jean acelera, seus olhos se voltam para o horizonte em busca de terra, a ansiedade aumenta muito, ele pergunta para um marinheiro quanto tempo faltava para chegarem até a terra firme e tema informação de que chegariam a Portloe em cerca de uma hora, isso o deixa ainda mais ansioso.

Finalmente a terra já podia ser vista por todos, Jean estava atento à ela quando o oficial da noite anterior se aproxima dele e diz:
— Conseguimos algumas informações sobre a Embaixada Norte Americana em Londres, e nos foi dito que ela se mudou para Oxford logo após o início dos bombardeios, mas não consegui a lista das pessoas da embaixada que foram transferidas para lá, não existem registros oficiais disso, infelizmente.

Jean fica em dúvida quanto a Evelyn ter ido junto, tinha o apartamento deles, e o restaurante, além de Gregory, ou seja, havia inúmeros elementos que o faziam pensar que ela não tivesse se mudado junto com a embaixada, fica em dúvida, mas ele ainda mantém a ideia de voltar a Londres, de lá, caso não a encontrasse, aí sim, poderia viajar até Oxford.

Repentinamente o rosto de Jean muda de expressão, o continente inglês já se fazia presente no horizonte, algumas lágrimas escorrem de seus olhos, seu coração acelera, logo estaria com Evelyn, pensa ele, então pega seu relógio abre a tampa, olha a foto dela e lhe dá um beijo e diz para si:
— Meu amor eu logo estarei em seus braços.
— Voltaremos a viver a nossa vida de amor juntos.

Os demais companheiros de jornada, desde que se encontraram em Bordeaux, se aproximam, ficam todos juntos lado a lado, o casal Janowicz chora abraçado aos filhos, de repente eles os deixam e se dirigem aos demais e os abraçam um a um, dizendo algo que não compreendiam nas palavras, mas em seus corações recebem nitidamente os agradecimentos por estarem todos vivos e salvos da morte certa em seu país.

A jornada para uns estava terminando, mas para Jean ela ainda continuaria.

Walter Possibom, São Paulo, SP é autor de Um Brilho nas Sombras e Quando os Ventos Sopram na Pradaria. É editor dos Blogs Planet Caravan e Walter Possibom Escritor, e além de músico, Livre Pensador.

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