Clair de Lune — Capítulo 2

Atualizado em 28/07/2024 as 11:53:36

Jean Michel acordou cedo naquele dia de janeiro de mil novecentos e trinta e sete, sai de seu quarto vai até a janela da sala e o famoso fog londrino cobria toda a cidade, as silhuetas dos edifícios eram de difícil visualização, o frio incomodava embora ele já estivesse acostumado a tudo isso, uma pequena ponta de melancolia lhe assombra o rosto, vai à cozinha e prepara o seu café matinal, e o faz com muita vontade.

Após terminá-lo se troca e vai ao restaurante, como habitualmente faz, passa no mercado oriental que havia entre seu apartamento e seu restaurante, compra as hortaliças e os legumes que usará para a confecção do cardápio, e tranquilamente caminha em direção ao Gouter Le Monde.

Quando chega nele percebe uma pequena agitação, e assim que Gregory o vê vai direto a ele falando nervosamente:
— Bom dia Jean, eu estava nervoso que você não vinha, ligaram da Embaixada Norte-Americana e pediram que você retornasse esta ligação para eles o quanto antes, eles estavam nervosos, acho bom ligar agora.

Jean Michel não perde tempo, pega o papel que estava na mão do amigo com o número do telefone e o nome da pessoa com quem teria que falar, então liga e uma voz masculina atende do outro lado:
— Bom dia Embaixada Geral dos Estados Unidos, meu nome é Myke e em que posso ser útil?

Jean responde:
— Bom dia sou Jean Michel do Restaurante Gouter Le Monde, ligaram para meu restaurante agora cedo e pediram que eu retornasse a ligação, e aqui estou fazendo.

Do outro lado o atendente responde:
— Muito obrigado pelo retorno Sr. Jean Michel quem ligou para o senhor foi o Sr. Jones que é assessor do Embaixador, irei transferir a ligação para ele, aguarde um pouco.

Após um tempo o assessor fala:
— Bom dia Sr. Jean Michel, meu nome é Jones, e estou ligando para o senhor em nome do Embaixador para que possamos fazer uma reserva em seu restaurante para hoje à noite, receberemos uma visita ilustre de um grupo de militares de alta patente do Exército dos Estados Unidos e o Embaixador quer oferecer um jantar, e ele escolheu o seu estabelecimento para isso.

Jean Michel diz ao assessor:
— Não haverá problema algum, quantas pessoas virão para o jantar?

Do outro lado vem a resposta:
— Eu farei o seguinte: mandarei uma pessoa que irá tratar pessoalmente com o senhor todos os detalhes, acho melhor, pode ser assim?

Não tarda a resposta:
— Claro que sim, ficarei no aguardo da pessoa que enviará para podermos acertar todos os detalhes do jantar.

Ele desliga o telefone, Gregory estava ao seu lado aflito com tudo, ele era uma pessoa muito ansiosa, Jean percebe isso, pois já conhecia o amigo, então logo diz:
— Iremos servir um jantar para um pessoal do Embaixada norte americano, eles receberão um pessoal do Exército Norte Americano e todos virão aqui para jantar, logo deverá chegar uma pessoa que irá combinar todos os detalhes comigo, fique tranquilo.

Após dizer isso todos voltam às suas tarefas habituais, afinal haveria almoço a ser servido naquele dia, os clientes não iriam esperar, com isso esse assunto passa a ser secundário na mente de Jean Michel, fica entretido com seus afazeres.

Próximo à hora do almoço os primeiros clientes adentram ao estabelecimento, Jean Michel fica atento a tudo o que acontece, vai de encontro a alguns clientes que conhecia para cumprimentá-los, estava conversando com um desses clientes quando vê, adentrar em seu restaurante, o seu principal fornecedor de vinhos franceses, pede desculpas ao cliente cumprimenta o fornecedor e com ele se dirige ao seu escritório, iria fazer um novo pedido, haja visto seu estoque estar quase ao final.

Estava terminando a negociação dos vinhos quando Gregory entra no escritório com um sorriso estranho, olha para Jean e o avisa de que a “pessoa” da Embaixada Norte Americana havia chegado, Jean vê o sorriso do amigo mas não compreende, então diz a ele:
— Acomode a pessoa numa das poltronas da recepção e ofereça uma bebida por conta da casa e diga que logo irei ao seu encontro para conversarmos.

Fica mais um pouco com o fornecedor e assim que terminam as negociações se dirige à recepção e assim que chega nela Gregory, com aquele sorriso no rosto, lhe aponta para onde estava a pessoa enviada pelo Embaixada, e fica deslumbrado com o que vê: uma linda mulher, de cabelos negros e olhos verdes, um corpo escultural, sentada de forma graciosa na poltrona da recepção, ele respira fundo, ajeita a roupa em desalinho, Gregory ri da reação do amigo e Jean vai até ela:
— Bom dia, meu nome é Jean Michel, sou o dono deste restaurante, é um prazer poder recebê-la.

Estende sua mão e a cumprimenta, ela olha para ele e responde:
— Bom dia, meu nome é Evelyn e sou Assistente do Embaixador, ele me incumbiu de acertar o jantar de hoje aqui em seu estabelecimento.

Jean não conseguia tirar os olhos dela, estava fascinado pela beleza e pela delicadeza daquela bela mulher, tinha gestos muito refinados, então diz a ela:
— Acho que seria melhor irmos até o meu escritório para que possamos conversar mais a vontade, deixe que eu pego e levo a sua bebida.

No meio do caminho pede a Gregory que leve a ele uma dose de conhaque, iria acompanhá-la na bebida, além de que estava precisando do álcool para ajudá-lo a relaxar, estava desconcertado com a beleza daquela mulher.

Ele puxa uma cadeira para ela e assim que ela senta Jean ajeita a cadeira, logo em seguida o seu conhaque chega, ele pega a taça, levanta a mesma brinda com ela e diz:
— Estou inteiramente a sua disposição para podermos fazer o melhor jantar para seus convidados, temos um cardápio básico, mas podemos eventualmente fazer algo que não esteja em sua lista e que seja de seu desejo.

E assim iniciam as conversações sobre o jantar, apesar de todo profissionalismo dele a tensão gerada pela beleza daquela mulher o perturba, e às vezes tem dificuldades em responder a algumas perguntas simples, pois estava disperso olhando para o rosto daquela bela mulher.

Após um tempo chegam a uma decisão quanto ao jantar, não haveria dificuldade alguma em fazê-lo, estava no cardápio, então Jean, olhando fixamente nos olhos ela, diz:
— Irá almoçar comigo hoje, é minha convidada, não aceitarei um não como resposta.

Ela diz a ele:
— Infelizmente preciso voltar para o Embaixada a fim das tratativas quanto à recepção dos convidados e outros detalhes, esse almoço ficará para outro dia.

Jean responde a ela:
— Mas ficará sem almoçar hoje por causa do trabalho?

Ela diz a ele:
— Claro que não, irei almoçar na própria Embaixada.

Jean não se dá por vencido:
— Vamos fazer o seguinte: eu entendi que não pode perder muito tempo devido as tarefas referentes a essa visita que terão, mas irá almoçar, então almoçará comigo e assim que terminarmos eu a levarei até o Embaixada em meu carro para que não perca tempo, além do que poderá degustar minha comida a qual será servida aos seus convidados, com isso terá certeza de que escolheu o restaurante certo.

Ele diz isso olhando fixamente nos olhos dela, ela corresponde a isso, sorri para ele, e responde:
— Você é muito gentil, aceitarei então o seu convite, iremos almoçar e provar a sua comida, mas e seu eu não gostar?

Jean dá um sorriso e responde:
— Eu sei fazer um cachorro quente melhor que o dos americanos.
Ambos riem muito disso, então ele chama Gregory e pede que reserve uma mesa em local reservado para dois, eles iriam almoçar nela.

Ele se dirige a ela e pergunta:
— Devo chamá-la de senhora ou de senhorita?

Ela olha para ele por uns instantes, fica nitidamente ansiosa com a pergunta, e responde:
— Me chame simplesmente de Evelyn.

Jean fica impactado com a resposta, queria dizer que ela devia ser solteira, estava muito impactado pela beleza singular dela, logo Gregory volta para levá-los à mesa, Jean ajuda ela a se levantar e vão juntos à mesa destinada, ele gentilmente afasta a cadeira para ela sentar, e depois ele senta em sua, Gregory os servirá pessoalmente, entrega um cardápio a ela e se retira, então, após uma rápida olhava no cardápio, ela diz a ele:
— Na realidade nem preciso olhar muito o cardápio, quando estávamos definindo os pratos que seriam servidos aos nossos convidados vi que a culinária italiana ocupa importante espaço em seu restaurante, e adoro massas.

Jean sorri para ela e responde:
— Eu morei seis meses na Itália para aprender como fazer as massas e os molhos daquele país, eu adoro essa culinária, por isso ela tem destaque em meu restaurante, apesar de que eu seja francês.

Ela se surpreende com a resposta e diz:
— Nem parece que você não é inglês, incrível isso, fala muito bem a língua e com muito pouco sotaque.

Ele emenda:
— Eu sempre vinha para cá em minha adolescência, na casa de amigos, então aprendi facilmente a língua.

Ela escolhe um prato de massa, ele chama Gregory e pede a ele que traga dois pratos de massa, ele irá acompanhá-la, e indica um vinho tinto francês que irá ser servido junto com a massa.

Assim que Gregory se afasta ele olha para ela e diz:
— Peço que reserve um espaço em seu estômago para a sobremesa, não irá sair daqui sem provar o nosso Crepe Suzette, uma iguaria típica francesa do qual somos especialistas, e uma dose de nosso Licor Benedictine, uma joia rara do mundo.

O almoço corre muito bem ambos estavam se divertindo muito, a mesa ficava isolada causando uma atmosfera intimista e muito aconchegante, a comida estava ótima, após o prato principal eles se servem dos crepes e em seguida do licor, tudo estava perfeito, então ela diz a ele:
— Acho que vou me livrar daquele cachorro quente.

Ambos riem muito, então Jean pergunta a ela:
— Irei vê-lo hoje a noite no jantar, estou certo?

Ela sorri para e responde:
— Sim, farei companhia ao Embaixador, ele me quer ao seu lado para qualquer eventualidade, ultimamente ele anda muito atarefado com várias atividades, e eu tenho lhe prestado suporte em vários assuntos, então eu estarei aqui hoje.

Jean sorri seu coração estava acelerado, Evelyn estava olhando para ele também de forma fixa, ficam assim por um instante, então ela repentinamente faz menção de se levantar, ele imediatamente diz a ela:
— Mas já?
— Ainda nem bem fez a digestão, fique mais um pouco.

Ela sorri para ele, os olhares cruzam e se fixam novamente, e ela responde a ele:
— A esta altura o Embaixador deve estar muito preocupado com a minha ausência, tenho que ir, o almoço foi muito agradável, a comida ótima, e a companhia também.

Isso o deixa quase sem fôlego, ele sorri para ela, levanta vai até ela ajuda a se levantar, diz a Gregory que irá levá-la a Embaixada, e saem juntos em direção ao seu carro.

Fazem o trajeto todo quase sem falar nada, mas se olham pelos cantos dos olhos, ambos estavam alterados, vez ou outra falam alguma coisa até que chegam ao prédio da Embaixada, se olham e ela abre a porta do carro, Jean sai vai até o lado dela e a ajuda a descer do veículo, se olham novamente e ele diz a ela:
— Até mais tarde.

Ficam se olhando, ambos estavam imóveis, ela responde:
— Até à noite.

Ela se dirige à entrada do prédio e desaparece do olhar de Jean que fica ali imóvel, estava totalmente “fora do ar”, estava encantado com ela, seu coração estava muito alterado, depois de um tempo ele “acorda”, entra em seu carro e volta ao restaurante, quando chega Gregory estava na entrada como de costume para recepcionar os clientes, e se resume em apenas sorrir e balançar a cabeça em sinal de positivo para o amigo que entra sem falar nada a ele.

O dia passa, Jean estava agitado como jantar, separa as mesas que dariam para o número de pessoas indicadas que compareceriam a ele, deixa um espaço a mais caso alguém trouxesse uma pessoa não prevista, checa com a cozinha se tem os componentes que serão utilizados na confecção do cardápio escolhido, repassa com o Chefe da Cozinha os pratos e a velocidade que deveriam ter, volta a conversar com Gregory sobre a importância dele ficar a disposição, naquela noite, com exclusividade para o pessoal do Embaixada, nada poderia dar errado, enquanto isso ele vai até a adega e escolhe seu melhor champanhe, ofertá-lo ao Embaixador e aos seus convidados como um pequeno brinde à presença de todos, enfim, faz todos os preparativos para que tudo ocorra dentro da mais absoluta ordem e calma.

O jantar havia sido marcado para ocorrer as nove horas da noite, as sete horas ele volta ao seu apartamento, o qual distava apenas um quarteirão dali, toma um banho e se troca, coloca uma roupa especial, não só porque iria recepcionar o Embaixador, mas por causa de Evelyn, queria causar-lhe a melhor impressão possível, usa seu melhor perfume francês e volta ao estabelecimento ansioso.

Quando o relógio marcava oito horas e quarenta e cinco minutos em ponto, o veículo da Embaixada norte-americano para diante de seu restaurante, Gregory dá o aviso a todos de que eles haviam chegado, Jean se apressa para ir até a entrada do Restaurante, dali se dirige até o veículo oficial, o motorista abre a porta detrás do carro e dele sai o Embaixador, em seguida sua esposa, e por fim, Evelyn, estava lindamente vestida, exalava um perfume de notas clássicas facilmente identificáveis, o Chanel Nº5 invade o bulbo olfatório de Jean e o deixa alucinado, se dirige ao Embaixador e à sua esposa e é apresentado a eles por ela, os cumprimenta e deixa com que Gregory os acompanhe até a mesa destinada a eles, então ele se vira para Evelyn e diz:
— Está magnificamente vestida nesta noite, seu vestido combina com seu lindo rosto e com a cor de seus olhos, e o Chanel Nº5 complementa tudo isto com brilhantismo.

Estende seu braço para ela e diz:
— Por favor, me acompanhe.

Adentram ao grande salão do restaurante e seguem rumo ao local destinado, haviam arranjado as mesas na lateral do espaço onde há uma grande porta de duas folhas muito antiga, e assim, caso fosse do desejo do Embaixador, elas poderiam ser cerradas e manter a total privacidade dele, Jean leva Evelyn até a sua cadeira ao lado da esposa do Embaixador, em seguida dirige-se a ele ao tempo em que chega o champanhe, então Jean diz a ele:
— Sr. George Folmer, por nos ter honrado com sua preferência ao nosso restaurante, ofereço uma rodada de meu melhor champanhe o qual, segundo reza a lenda em meu país, de ter dado origem aos demais champanhes, ofereço ao Senhor e a seus convidados uma taça do Champanhe Dom Ruinart Brut.

O Embaixador responde a ele:
— Será uma honra realmente poder degustar tamanha jóia, fiamos agradecidos pela oferta e a aceitaremos de bom grado.

Jean dá um sinal e Gregory, junto a quatro Garçons, trazem as taças e os espumantes, em seguida os servem a todos, mas antes do brinde, o Embaixador ainda diz:
— Sr. Jean Michel, a honra nos será completa se brindar conosco.

Gregory providencia outra taça para o amigo e assim brindam o momento, a seguir deixam eles a vontade, Gregory ficará à porta o tempo todo à serviço deles, logo ele é chamado por Evelyn que pede que o serviço comece, e assim o jantar tem propriamente o seu início.

Jean a todo o momento entrava na sala para averiguar se tudo estava indo corretamente e aproveitava para dar uma olhada para Evelyn, queria muito estar a sós com ela, mas ele tinha plena consciência de que ali estava trabalhando, então não iria atrapalhar, mas ao final certamente, permitira que ela se fosse sem antes falar com ela.

Em dado momento ela se levanta e vai ao toalete, assim que sai dele é interceptada por Jean, que lhe diz:
— Espero que esteja indo tudo muito bem, a comida está de seu agrado?

Evelyn olha para ele fixamente, e responde:
— O jantar está maravilhoso a comida está excelente, não há queixas, parabéns todos estão se fartando de tudo com muito gosto.

Ele então antecipa alguns desejos dele:
— Não experimentou meus pratos franceses, tenho certeza de que irá adorar, portanto, está convidada a voltar aqui e novamente não aceitarei um não.
— Digamos que você pode voltar aqui, deixe-me ver, amanhã!

Evelyn abre um sorriso esplendido, abaixa a cabeça e depois o encara e diz:
— O convite para o cachorro quente também está valendo?

Ambos riem muito, o semblante de Jean se modifica fica sério, encara ela diretamente e responde a ela:
— Faço o prato que você quiser, a qualquer momento e em qualquer lugar.

Ficam parados olhando um para o outro, não desviam o olhar, então ela olha para o salão e diz a ele:
— Preciso voltar devem estar sentindo a minha falta.

Ela se volta ao salão onde os convidados estavam e se dirige para lá, ele fica ali parado olhando ela desaparecer por detrás da porta, seu coração novamente se modifica, estava encantado por ela, e volta a sentir uma enorme vontade de ficar sozinho com ela, mas engole essa vontade e volta ao trabalho, naquela noite a casa estava lotada como de habito, e tem que substituir Gregory que estava dedicado ao Embaixador e seus convidados.

A noite vai passando, ele entra algumas vezes onde estava Evelyn e os demais, ela olha para ele todas as vezes que ele entra lá, isso o deixa ainda mais ansioso, seu coração não diminuía o ritmo, mas vai suportando e fazendo seu trabalho, finalmente o jantar especial termina, Gregory volta às suas funções e Jean vai até eles para acompanhá-los até a saída, ficou acertado de que ele mandaria a conta no dia seguinte a Embaixada, então ele cumprimenta o Embaixador e em seguida sua esposa, vez ou outra olha para Evelyn, e os acompanha até a saída, após o casal entrar no carro Evelyn se aproxima dele e lhe diz:
— Amanhã às oito horas está bom para você?

Jean abre um enorme sorriso e responde:
— Claro que sim, quer que eu te pegue?

Evelyn responde:
— Não há necessidade.

Então se vira e entra no carro, ele fica olhando para ela até que o carro suma de vista, ai ele volta ao restaurante e dá de cara com Gregory que fala:
— Que mulher linda, está apaixonada por você basta só olhar para ela encarando você, acho que agora vai ter que repensar sua vida meu caro amigo, não deverá ter tanto tempo assim para o estômago dos outros.

Ele não fala nada, entra no restaurante vai ao bar e toma uma dose de Conhaque, senta na cadeira que havia diante do balcão e fica ali por alguns instantes tentando drenar a enorme quantidade de adrenalina que seu cérebro havia jogado em seu corpo, o dia seguinte seria especial para ele.

Walter Possibom, São Paulo, SP é autor de Um Brilho nas Sombras e Quando os Ventos Sopram na Pradaria. É editor dos Blogs Planet Caravan e Walter Possibom Escritor, e além de músico, Livre Pensador.

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