Destro, O Martelo da Liberdade

Atualizado em 02/11/2024 as 13:18:48

O ano é 2045, e o mundo está vivendo numa ditadura que mistura elementos previstos tanto por George Orwell em “1984“, com outras, como “Admirável Mundo Novo”, de Aldous Huxley. Uma distopia real, onde as três maiores empresas de tecnologia manipularam resultados de eleições, fraudaram números e controlam todo pensamento através de redes sociais, com claras intenções de controlar o planeta inteiro. Agora, “o Estado é tudo. E agora o Estado são eles. E eles são tudo.”

Esse é o cenário onde surge João Destro, um homem de cerca de uns 50 e poucos anos, perito na arte da sobrevivência, e que ao contrário da maioria dos cidadãos, não tem um chip implantando, então não pode ser facilmente pela “Polícia Política”. O insurrecto Destro se esgueira por esgotos e subterrâneos em busca de literatura “conservadora”, fugindo de drones, enquanto os poderosos encastelados nas “Três Torres”, o perseguem implacavelmente. O sonho dele é reproduzir aquela literatura libertária em larga escala, nas redes.

A história revela que a partir da eleição norte-americana de 2020, o maior site de busca do planeta impõe deliberadamente esforços e ações anti-conservadoras e anticristãs, arrastando enormes contingentes populacionais para sua agenda progressista e globalista. Às claras referências às maiores redes de comunicação do mundo, até mesmo nos logotipos, e a figura mostrada como o estopim de tudo, o presidente americanos, dão as bases para os criadores, Luciano Cunha, que já tinha lançado há alguns anos a HQ “Doutrinador”, que acabou se transformando em filme e minissérie com ótimo resultado, e o ilustrador Michel Gomes criem um universo distópico onde o mundo inteiro parece se curvar ao poder da “esquerda” e praticamente todos os eleitores e simpatizantes de direita são massacrados por governos eleitos de forma fraudulenta e obscura. 85% dos governos do mundo são de esquerda, patrocinados pelas Três Torres. A fome, miséria e opressão venceram.

O governo das Três Torres reproduzem exatamente todo o ideário socialista e o efeito só poderia ser o mesmo: cadáveres, tirania e o poder na mão de uma elite ligada às plataformas de tecnologia. A liberdade de expressão está morta. O marco desse sistema é o lançamento da moeda brasileira “Real Rubro”, com a esfinge de Che Guevara.

Com a idéia lançada em meados de 2019, a ideia logo atingiu um números enorme e crescente de seguidores, e mesmo com as limitações impostas pelas redes sociais, foi sendo apreciada por pessoas de todas as idades, a ponto de conseguir quadruplicar o valor inicialmente estabelecido num financiamento coletivo, mesmo indo contra o próprio site de crowdfunding, que não queria aceitar “obras de direita”. Precisou uma manobra para que o projeto fosse lançado e atingisse em poucos dias os valores necessários.

“Fico chocado como tantos jovens brasileiros se deixam atrair por uma ideologia que assassinou milhões de pessoas e simplesmente arruinou todos os lugares em que foi implementada. É claro que ser de esquerda é sedutor pois é isso que o socialismo faz: enfeitiça a pessoa para que ele seja ‘do bem”, se sinta ‘do bem’. Mas você não precisa ser de esquerda para ser humanista, pelo contrário. Pra mim, liberdade individual não se negocia e o marxismo, em sua essência, é escravidão, subordinação e violência. Não entendo como as pessoas, principalmente os jovens, podem apoiar isso e o quadrinho quer jogar luz sobre o assunto.” – declarou o criador Luciano Cunha numa entrevista.

Na página do Facebook, em determinado momento os autores publicavam semanalmente uma página da revista, que tinha inicialmente previsão do lançamento em Dezembro 2019, mas, inicialmente por problemas pessoais do ilustrador, e posteriormente em função do caos criado pelos governos estaduais e municipais em função da “pandemia”, a publicação acabou atrasando em cerca de nove meses, chegando às mãos dos apoiadores e novos compradores em Setembro de 2020.

É claro que ao ser lançada, a edição física de “Destro“, que ganhou um subtítulo de “O Martelo da Direita” no Brasil e “Hammer Of Freedom” nos Estados Unidos, provocou os costumeiros ataques violentos e cheios de ofensas e mentiras por parte da turma que apóia a “esquerda”. Não poderia se esperar atitude diferente, e quem conhece a tática de difamar, ofender, mentir e sabotar dessas pessoas sabem bem. Qualquer pensamento político divergente é covardemente atacado. E “Destro”, na contracorrente de um sistema dominado pelo marxismo cultural não escaparia incólume.

Minha edição de “Destro” chegou no começo de Setembro, e nela consta meu nome no final da revista como um dos apoiadores. Essa edição é a primeira de uma trilogia e tem uma qualidade de impressão e acabamento impecáveis. Ali temos o início da saga de João Destro, que ao contrário do que pensa, não está tão solitário assim, e nos subterrâneos da cidade de São Paulo dominada pela ditadura comunista encontra parceiros que, pelo se pode perceber, serão muito importantes nas próximas edições.

Nossa mensagem é clara: o marxista não pode estar vivendo num mundo mais ilógico para ele como o de hoje. Numa era em que o livre mercado e os avanços tecnológicos derrubam inúmeras barreiras e a raça humana avança em todos os sentidos, o marxista quer defender o controle do Estado e dividir as pessoas em rótulos, encarcerando-as em sua grade ideológica, na maioria das vezes usando o crime organizado, o narcoterrorismo e oligopólios corruptos como apoio para suas campanhas políticas. Na verdade, o marxismo já deixou faz tempo os interesses sociais como meta. Agora, a meta da esquerda é apenas o poder. Tudo que eles querem é o poder, a todo custo, como sempre ensinaram seus líderes máximos. A gente vai mostrar isso no quadrinho” — Luciano Cunha.

Historicamente, a importância de “Destro“, no atual momento brasileiro e mundial, quando muitos e muitos perceberam o engodo que a esquerda representa, acordando para o fato de que, como Destro não estão sozinhos, a existência de obras como essa é fundamental. Não para fomentar uma guerra ideológica, mas para mostrar o quão nociva é qualquer ditadura. Destro representa a resistência a um modelo ideológico que foi responsável por milhões e milhões de mortes no mundo, mas que como uma sereia arrasta às profundezas muitos “marinheiros”, encantados pelas abundantes mentiras repetidas dentro de escolas, redações e estúdios. O marxismo cultural e seu braço armado, o politicamente correto precisam ser expostos e desmascarados rapidamente, ou viveremos o resto de nossas existência à mercê de tiranos como Stalin, Pol Pot, Mao, Fidel e tantos outros. Longa vida a Destro.

15/10/2020

PINTURA DE BARATA CICHETTO "DESTRO" 2020

Barata Cichetto, Araraquara – SP, é o Criador e Editor do BarataVerso. Poeta e escritor, com mais de 30 livros publicados, também é artista multimídia e Filósofo de Pés Sujos. Um Livre Pensador

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