É impróprio não dizer-te, mas é preciso reavivar o teu nome
Manuscritos, velhos papéis de antigos caminhos, como a deixar de tatear a vida na neblina espessa, ou viver em plena escuridão.
Quando o outro segue perdido e sem deixar rastro, é necessário viver da criação da entrega total
E a voz avaludada da bruxa me assalta nas madrugadas, o coração dispara,
E dispo-me do medo, pois isso me eleva, traz-me a noção de que é preciso viver sem pretensões,
Viver de tal modo que a tua magia me alcance e me diga por onde andas
Quem sabe o amor ideal não chegue pelos apelos
Lugares bonitos, capítulos perfeitos,
Quem sabe, seja necessário uma vida inteira
A anotar, e a reescrever uma história.
E mergulhar no anonimato das palavras e descobrir cada significado
E desvendar delas o que me falas,
Ouço os teus passos
O teu caminho próprio
Nem sempre podes distinguir o que te escrevo,
E não deves por um só instante negar o que tu sejas
Não se desviar ou trair o que tu és,
e não chegar antes da hora.
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Charles Burck, é o heterônimo de Wilson Costa, Rio de Janeiro, RJ. Autor, romancista, poeta e webdesigner.
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