Cabe o verso tolo, tosco, indulgente A rima descabida, o verbo anoréxico e, o fim premeditado da poesia, Antes que o ponto final se faça, sob os riscos do entendimento do despretencioso poema picado.
Cabe a fala mansa, tensa, transparente Cabe o hiato, o ato, o fato e a desmesura de nossas mãos E as heresias aos Deuses do Olimpo, e aos outros, dos outros altares, Já que os esquecimentos foram todos antes vividos. Os pés perdidos e, as vozes, ainda mais, nessa imensidão.
Cabe o tato, colo, o fino trato, e o acordo de paz em terras de securas e falta de pão. O tardio da cena, o fastio da lida, e todos os calos e saliências doloridas do corpo Cabe na reza e na prece num final de dia de agosto.
Toda a palavra cabe Todo o verso arde Tudo enche e explode Inclusive esse poema.
Lu Genez, Curitiba, PR, é poeta, escritora… E, claro, Livre Pensadora!
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