[Teriam os senhores feudais determinado a obediência silenciosa]

Teriam os senhores feudais determinado a obediência silenciosa, inculta,
Aos vassalos do reino, das paragens verdes distantes.
Teria a obediência, sido uma doença de pele, decadente, rosácea,
Com equimoses a guerrear sobre as aparências indignas
Corroendo o sistema tegumentar, deixando o aberto, ao tempo dos deuses famintos

De rara incidência nos trópicos da terra,
diagnosticada entre os poucos discípulos de uma religião mesopotâmica perdida.
A prova cabal, de que o fogo se alastra com mais facilidade nos hemisférios sul e norte,
Onde as bandeiras de cores antagônicas tremulam sobre os medos e as vergonhas do trono.
Os hinos da Alvorada são cantados em horas de silêncio, nos cedos dos dias mudos.

os antídotos dos mistérios das auroras boreais,
Deságuam nos mares de águas azuis, e se fundem aos corais de colorido duvidoso
Os opacos dos vidros escuros e sujos, escondem a pele manchada, nas suas nascenças,
São as marcas das bestas, cobertas por um linho nobre
Disfarçando as negociatas dos colarinhos de alvo espectro lunar.

Saberão os filhos desse chão, sobre a vida sigilosa dos adultos,
Que leem contos de fadas de cinderelas falsas, no café da manhã,
Junto ao lustroso pote de margarina transgênica.
Nada é remédio, para os cavalos de sangue puro.

Seguem os segredos secretos das virgens do meretrício,
Que mantém o hímen intacto em meio aos homens
Que as visitam, secretamente, todas as sextas feiras.

os mistérios das verdades, separados em lixo reciclável
ditam sobre a existência das famílias padrão.
As bulas papais e seus efeitos colaterais,
Verificados em amostragem, na larga escala de cores cutâneas.
Nenhuma pele carrega a si mesma.