Atualizado em 22/07/2024 as 20:32:52
Eli Vieira
06/05/2024 16:13
O Subcomitê Seleto sobre a Instrumentalização do Governo Federal, parte do Comitê Judiciário da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, publicou na última quarta-feira, dia 1º, um relatório de 881 páginas intitulado “O Complexo Industrial da Censura: como a cúpula da Casa Branca de Biden coagiu as Big Tech a censurar americanos, informações verdadeiras e críticos do governo Biden”.
Após a análise de milhares de documentos, o Subcomitê Seleto concluiu que as políticas de moderação de conteúdo das grandes empresas de tecnologia foram moldadas pela pressão da Casa Branca; que entre os alvos de censura do governo Biden estavam “informações verdadeiras, sátiras e outros conteúdos que não violaram os termos de uso das plataformas”; que esses esforços levaram a um efeito inibidor por autocensura; que livros também foram alvo da pressão de censura.
O relatório acusa o governo federal americano de violar o texto da Primeira Emenda da Constituição, que o proíbe de “limitar a liberdade de expressão”. Houve, segundo o subcomitê, um “conluio do Poder Executivo com terceiros para censurar a expressão”. O órgão parlamentar promete continuar investigando esses abusos para cumprir com sua função de defender os direitos civis dos cidadãos.
De acordo com o documento, ainda preliminar, a Casa Branca empreendeu durante meses, em 2021, uma campanha para “coagir grandes empresas a censurar livros, vídeos, postagens e outros conteúdos online”. As empresas coagidas seriam Meta (dona do Facebook, Instagram e WhatsApp), Alphabet (dona do Google e YouTube) e Amazon. A campanha teria tido sucesso em mudar as políticas de moderação de conteúdo do Facebook, YouTube e Amazon.