Arte: Barata

Outras Notas da Fraudemia

Atualizado em 15/08/2024 as 11:38:01

Após um ano de pandemia e muita tortura psicológica, perseguição a médicos e outros cientistas que discordavam dos métodos empregados, bem como a prisão de pessoas por cometerem o absurdo crime de estarem em praça pública, além do uso político em todos os níveis — de vereadores a prefeitos, de deputados a governadores e senadores —, não havia mais quem suportasse a situação. O uso de máscaras, o isolamento e o rompimento de amizades deixaram as pessoas sufocadas não pelo vírus, mas pelo medo, que foi utilizado como arma letal. Sim, o vírus era terrível, mas não mais do que os atos de cunho político. Muitas pessoas morreram por ele, é verdade, mas também por outras tantas doenças letais, como a gripe comum. Além disso, não podemos ignorar aqueles que se suicidaram por desespero, tornaram-se alcóolatras, ou caíram em depressão, além dos que perderam suas fontes de sustento. O uso criminoso por parte de políticos e meios de comunicação suscitou em mim o sonho de um dia haver um novo Tribunal de Nuremberg, no qual essas pessoas que enriqueceram e se tornaram mais poderosas devido a essa epidemia fossem julgadas e condenadas à prisão perpétua por Crimes Contra a Humanidade. Claro que isso é apenas um sonho, pois eles se tornaram mais poderosos e dominam todos os meios que poderiam impedi-los de alcançar o completo domínio global.
A seguir três dos textos que escrevi, e que foram publicados no Facebook, na minha antiga conta que foi encerrada logo depois dessas datas.

(BC,10/05/2024)

Araraquaristão, Sexto Dia de Prisão

Imagem: UOL

Em O Processo, romance inacabado de Kafka, o protagonista, Josef K. é condenado por um crime que nunca é especificado. Uma narrativa distópica, claustrofóbica, onde fica claro o desespero por ser acusado por um delito que sequer tem o direito de saber qual foi. A atmosfera de horror apenas cresce no decorrer da trama, e a sequência infindável de surpresas quase surreais, geradas por uma lei inacessível, que está no entanto em perfeita conformidade com os parâmetros reais da sociedade moderna. Como sempre, nos livros do escritor, ninguém parece se importar, e como em A Metamorfose, o sofrimento parece não atingir seus pares, sempre preocupados em safar-se.

Assim é a sensação diante dessa Ditadura Sanitária, onde muitos são condenados sem um crime, onde há um juiz em cada portão, um carrasco em cada prédio público, e um ditador em cada esquina. Chegamos ao ponto máximo desse absurdo higienista. A humanidade enlouqueceu, e assim caminha para o holocausto. Ditadores nem sempre usam botas, mas todos, sem exceção, a começar por cada um que impõe aos outros a sua vontade, usam máscaras. Duas. Uma em cima da outra. E luvas também! É o processo. Fomos todos condenados, e não esperem que não lhe deem mais que mentiras que justificam a culpa deles. Não, meu amigo, e minha amiga, a culpa não é sua, mas aceite assim mesmo. É seu papel fundamental nessa guerra. Bucha de canhão.

Ah, sim, o romance de Kafka nunca foi terminado, tendo sido editado e lançado após sua morte, mas a distopia que estamos protagonizando tem um final, e o final vai ser: os bandidos vencem.

26/02/2021

Notícias do Araraquaristão

Foto: ONU

Notícias do Araraquaristão: a cidade está completamente muda. Nem mesmo os costumeiros pássaros podem ser escutados. Parece que até eles foram calados. E a cidade, antes bela está muda, e não apenas pelo silêncio imposto à força por esse ditador esquerdóide, tanto pelo pavor embutido pela mídia comprometida. Mas boa parte dela, da cidade, está muda, mas é de vergonha. Vergonha de terem elegido pela quarta vez esse déspota, cuja foto que ilustra a chamada bem diz quem é. A esses, os mudos de vergonha, é a culpa por estarem destruindo a cidade. O tal hospital de campanha ao que ele se refere, era feito de tendas – ele deve ter feito algum conluio com fabricantes de tendas, já que as colocou até em frente à prefeitura, foi parcialmente desativado antes do final do ano. A culpa, ao menos nós, que não elegemos esse crápula, não aceitamos, senhor tirano! (BC)

23/02/2021

Não Escrevo Mais Poesia: Tenho Vergonha

O meu primeiro livro, lançado em 1981, portanto há quarenta anos, foi todo feito em mimeógrafo a álcool, único recurso à mão para escritores independentes na época. Guardei dinheiro e comprei papel e estêncil. A “máquina” foi emprestada por um casal de amigos. 50 exemplares despachados por Correio, e na época não tinha “Registro Módico”

O segundo e o terceiro, depois de uma estiagem por casamento e nascimento de dois filhos foi apenas vinte anos depois, em 2001, desta feita já com a alta tecnologia da fotocópia, a popular Xerox. 50 cópias de cada, também distribuídas por Correio e nas portas de teatros e casas de Rock, como Led Slay.

Outro hiato por mais dois casamentos e divórcios, não na escrita mas na publicação, e em 2011 criei uma editora artesanal, por onde lancei às próprias custas outros 20, além de duas antologias, a última em 2018, em comemoração aos meus 60 anos de idade. O total, 25 livros feitos exclusivamente às minhas expensas, sem nunca ter pedido uma moeda a ninguém, e muito menos dinheiro público. Abri mão de muitas coisas, de muitos “luxos”, e deixei de fazer coisas que muitos lhes consideram essenciais.

Não tenho números exatos desses lançamentos literários, mas estou certo de que eles nunca renderam lucros. Na melhor das hipóteses se pagaram. Em 2018 com a chegada das “startups”, dos sistemas de auto publicação, extingui definitivamente a Editor’A Barata Artesanal e primeiramente publiquei pela Amazon, que até hoje nunca me pagou um real de royalties.

Dito tudo isso, e com mais uma publicação encalhada, o Filosofia de Pés Sujos, que mandei imprimir numa gráfica, e observando o numero de editoras vendendo títulos e autores clássicos por valores muito baixos, chego à conclusão que tem dinheiro público na jogada. Mas, até aí, é provável que exista alguma facilidade legal para tanto, que desconheço.

Quando Jair Bolsonaro assumiu e começou a derrocada dos artistas ideológicos de esquerda, que sempre foram privilegiados em troca de apoio à sua causa, com as regras que brecaram esse tipo de aberração, a chiadeira foi geral. Artistas de qualidade duvidosa e que tinham projetos culturais muito mais duvidosos (como certo ex ministro que bancou com dinheiro de leis de incentivo a cultura a festa de casamento da filha), começaram o apedrejamento público. Pessoas que nunca tiraram um real dos bolsos, aliás bem cheios, queriam continuar mamando e enchendo o mundo com obras “artísticas”, que de arte tinham pouco, mas de conteúdo ideológico muito.

Em 2020, com o advento da fraudemia, que morro berrando que é a maior fraude da história da humanidade, o Governo Federal lançou uma lei, “Aldir Blanc”, para ajudar artistas em dificuldades por causa do vírus chinês. (Por causa dele não, mas por conta de atitudes ditatoriais de governadores e prefeitos que resolveram cientificamente espantar o vírus prendendo as pessoas em casa e fechando o comércio).

E o que fizeram muitos artistas, muitos daqueles mesmos acostumados a ser bancados pelo dinheiro público? Correram e foram buscar sua cota. (Ah, claro, eles adoram cotas) e começaram a fazer lives de poesia, música e teatro. E mesmo, assim, bancados por dinheiro cedido por um Governo que eles odeiam, continuaram a destilar seu “ódio do bem”, sua “cultura de cancelamento” nessas lives e livros impressos, ostentando os logotipos e slogans do Governo Federal e chamando o Presidente de “genocida”, “fascista” e outros termos menos criativos em seus versos e letras de músicas.

É claro, a livre expressão, que, aliás, eles advogam somente a eles, e seu ódio a tudo que está na contramão de seu pensamento, podem ser ditas e cantadas. Podem, mas às suas custas, não com o dinheiro do contribuinte, a maioria que já demonstrou que não aguenta mais a tiraria dessa esquerda ditadora.
Passamos décadas financiando, com a tal Lei Rounet, as farras de “artistas” enaltecendo o comunismo, embotando as mentes de jovens e crianças com discursos mentirosos e criminosos, enaltecendo o uso de drogas, ideologia de gênero e toda a agenda marxista. Todos pagamos por isso, e nos calamos.

Agora, esses mesmos continuam fazendo a mesma coisa, o que demonstra que a questão não é diferença de opinião, conforme afirmou um ex-amigo, ex poeta (péssimo por sinal) e atual político petista, quando eu o acusei de hipocrisia por ler poemas numa live chamando Bolsonaro de genocida com o logotipo do Governo. A questão, respondi-lhe é diferença de caráter. Chamar isso de hipocrisia é pouco.

Há poucos dias, esse meu ex-amigo, esbravejava nas redes contra o que ele chamava de “monstros” e “sociopatas”, as pessoas que se recusam a usar a focinheira ideológica e, claro, culpava Bolsonaro pelas mortes do vírus chinês, e enalteciam os prefeitos (alguns deles que fazem parte de seu rol de amizades) que são os verdadeiros culpados por essas mortes, e especialmente de outras em numero bem maior, com seus decretos tirânicos e sem qualquer base, se não no cientifismo de cunho político.

Esses são os artistas, que nunca prezam pela arte, mas sim pelo poder que ela lhes proporciona, e pela vaidade que lhe inflama o ego e lhes faz arriar as calças à desumanidade que representam essas ideologias que pretendem mudar o ser humano, transformá-lo numa pasta disforme.

Ah, sim, meu ex-amigo ex-poeta está por aí, vendendo seu livro com a estampa do Governo Federal na contracapa, da mesma forma como sempre o fez.

Eu não escrevo mais livros. Nem faço mais poesia. Tenho vergonha da classe!

23/02/2021

(Não) Escolha a Sua Catástrofe

Este é o Governador Ditador Traidor (Foto: Brasil de FAto)

No início dos anos 1980, “Escolha a Catástrofe”, um livro escrito pelo cientista e escritor russo-americano Isaac Asimov analisava as probabilidades de extinção da humanidade, indo desde o fim do universo como um todo até chegar ao âmbito “doméstico”, com a “simples” aniquilação do ser humano. Por intermédio de cálculos e estudos, o cientista escritor descarta uma a uma, explicando o porquê de sua conclusão. Até chegar à premissa que de apenas uma coisa poderia por fim à nossa existência, que seria a superpopulação. Asimov usa o crescimento em progressão geométrica da população mundial e lança um alerta importante a todas as autoridades do mundo, para que tomem atitudes concretas, a despeito de quaisquer questões religiosas e morais, criassem programas sérios de controle de natalidade, ou não haveria espaço e comida para todos no planeta. Não é preciso dizer que ninguém o escutou.

Na época em que o físico escreveu esse livro, no final dos anos 1970, a população da Terra era de pouco mais de quatro bilhões de pessoas. Quase dobramos de tamanho, e a projeção é de que até 2050, esse numero chegue a dez bilhões. Dez bilhões de pessoas ocupando o mesmo espaço, disputando a mesma água, respirando o mesmo ar. O planeta não se expande, as águas não se multiplicam e o oxigênio não se renova tão rápido.

Pense num cálculo simples, pegando por base a maior cidade da América Latina, São Paulo. Na chamada Grande São Paulo, região que engloba a capital do estado e cidades da sua região metropolitana, são mais de 20 milhões. Analisando que, cada pessoa tome dois litros de água e coma um quilo de comida por dia e depois mande à privada o que sobrou, concluímos que é preciso colocar dentro dessa região mais de 20 milhões de quilos de comida, 40 milhões de litros d’água e depois tratar 40 milhões de litros de fezes e urina. Isso levando-se em conta que essa região, há muito tempo não produz praticamente nada em termos de agricultura.

Disse acima que ninguém escutou Asimov nos anos oitenta, e por isso chegamos ao ponto em que chegamos, mas cometi um erro proposital, apenas para poder atualizar os números e tentar explicar o que realmente os eventos deflagrados em 2019, com a eclosão da maior farsa da história da humanidade, chamada Pandemia do Covid 19. Algumas pessoas escutaram, sim, o cientista-escritor. E estou certo que Bill Gates e as pessoas por trás do Grande Reset o fizeram. Apenas não usaram as fórmulas que ele apregoou como salvadoras, pois isso exigiria mexer com crenças religiosas, conceitos morais arraigados e outras coisas que poderiam dificultar-lhes muito a aplicação. E o principal, o controle de natalidade exigiria intervenção de governos, o que nunca eles admitiriam. Algumas pessoas escutaram Asimov, sim. Infelizmente as erradas.

15/02/2021

Barata Cichetto, Araraquara – SP, é o Criador e Editor do BarataVerso. Poeta e escritor, com mais de 30 livros publicados, também é artista multimídia e Filósofo de Pés Sujos. Um Livre Pensador

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Olavo Villa Couto
Olavo Villa Couto
10/05/2024 15:41

O texto apresenta uma visão bastante crítica sobre a gestão da pandemia, destacando aspectos como a pressão psicológica, perseguição a profissionais que discordam das políticas adotadas, uso político da situação, e impactos negativos na sociedade, como o rompimento de relações interpessoais, o medo generalizado e os danos à saúde mental. A linguagem utilizada é carregada de emoção e indignação, evidenciando a revolta do autor diante do que considera abusos e manipulações por parte de políticos e meios de comunicação. Há uma analogia feita com o Tribunal de Nuremberg, sugerindo que aqueles considerados responsáveis por explorar a situação da pandemia para benefício próprio deveriam ser julgados e condenados por crimes contra a humanidade. O autor expressa um profundo pessimismo em relação à possibilidade de justiça, sugerindo que os responsáveis pela suposta exploração da pandemia se tornaram ainda mais poderosos e agora controlam todos os meios que poderiam resistir ao seu domínio. Em resumo, o texto reflete uma visão crítica e preocupada sobre o manejo da pandemia, destacando a necessidade de responsabilização dos que supostamente se beneficiaram da crise, ao mesmo tempo em que lamenta a falta de capacidade de resistência e justiça diante desse cenário.

Barata Cichetto
Administrador
Responder a  Olavo Villa Couto
10/05/2024 15:45

Meu amigo… Cinco minutos depois de eu postar a matéria, já um comentário desse tamanho? E quando falo em tamanho, não é apenas pela extensão, mas pela profundidade da análise. Muito obrigado.

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