Politicamente,
Sou intencionalmente!
Sem ordem ou progresso alheio, alimentando-me de um povo cego.
Sou vaidoso e cheio de artimanhas.
Disfarço entre um teatro e outro
Faço barganhas, negocio nas vantagens de uns trocados, Na boa fé da alheia ignorância.
Sem eira vou mesclando a saúde, vacinas, merendas escolares, uniformes e a saúde popular. Sou direita comercial até sufocar.
Ainda assim sou o dono dessa divina comédia, de um povo que me venera.
Firme no que me convém, jogo o meu lixo, a culpar outros. E de quatro em quatro anos, se não for eu, será a minha árvore genealógica, que faz juízo ao chefe passado que nos comanda.
Não daremos espaço a outros para competir, e ao tentar, tens a visita do fantasma mortuoso.
Sou eu dono do país!
E sem clemência, até nas filas emergenciais
Que enfim, desejo a pouca sorte duma pensão chegada pós mortes aos miseráveis.
Não repassarei as caixinhas dos remédios aos crônicos, Nem sequer melhorias nos hospitais, ou construções de outros.
Sou de tantas promessas fáceis
Visando negociar obras de milhões, que nada valem, mas que preenchem o meu bolso.
Ainda sem sorte, tentamos derrubar o Presidente!
Que pelos carentes, abaixou a cesta básica, feijão, arroz, carne e tantos outros.
Assim, proclamo a ordem e o progresso
Entre minhas mansões do aya-poke ao chui,
Outras de frente aos mares.
E nesse enredo fétido, viajo o mundo de jato particular, Sem me atropelar nas avenidas tráfegadas.
Sim, venderei esse país degradante para a América. Quem sabe um dia, a outra parte será da Rússia.
Quanto aos índios assassinados por seus direitos à terra! Não ouço, ou quero falar sobre.
Pois da mingua de uma nação ignorante me exalto em ternos de linho italiano, melhores hotéis e acompanhantes!
É bem assim essa ordem e progresso
Sem lei para punir, ou mudar códigos penais
Que valham para ricos ou nosso congresso.
Faz parte dessa profissão
Ser paga pela nação.
Assim, proclamo o Planalto
Um arauto visto como um clã.
E pelas beiras ficam os desfavorecidos, entre pontes e viadutos.
São negócios, não se espantam!
Pois a intenção é ir morar na América, e pós negociar com Putin na Rússia em particular, a mando do ex-chefe.
E se um dia tudo mudar, estarei na cela tomando um cafezinho olhando o mar.
Sou eu do povo à mingua. Mesmo assim me veneram sem protestar.
05/10/2024
Mara Regina Ferreira, Codinome Literário: Causaeefeito. Rio de Janeiro – RJ. Sou escritora brasileira. Virginiana, metódica, cheia de hábitos, e fã da verdade.
Do seu texto, assim dito, tão claro, salta uma evidência tão explícita e tão real, que bem mostra a preversão consciente do pensamento oficial, tão já sem qualquer pejo, que só pode resultar de uma acentuado debilidade mental, que já não detectam, ou, se, não se importam. É um mal que não é só do Brasil, infelizmente. Mas que lamento muito ser aí tão evidente. Isto cabe bem dentro dos princípios da banalização do mal, de que o aparelho político beneficia, mas de que não se sente responsável. Quanto ao povo, é uma dor de alma a pactuacão sua, indigente e inerte, da qual acaba por ser vítima por vontade própria. O meu contentamento por ler pessoas cuja lucidez as faz ser gente inteira. Boa noite.
Boa noite caro poeta e amigo Antônio Mota ! Agradeço por seu comentário. Vejo que comunga sobre o mesmo pensamento. É visível ao mundo os absurdos, e o descaramento do poder. Bom seria a sensatez entre governantes, Ainda assim, se tivessem, eles ganhariam valores exorbitantes. Mas, a ganância e a falta de ética falam alto. Não a clemência ou solidariedade neles. Não da para entender, Pois todo capital vem do povo sobre a responsabilidade de pagamentos absurdos de taxas,impostos, etc:. Por que não a sensatez de distribuir o que não os pertencem e honrar as promessas?. Ao menos no Brasil eu digo que a nação é culpada também! Devido a benevolência e ignorância de colocar os mesmos no poder. Afinal, para que votações? As cadeiras foram vendidas, carimbadas para sempre. Nada muda a ordem distorcida. Cuide-se! Abraços.