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Samizdat 18 — Sabe o Que é Complexo Industrial da Censura?

Censuram quem se mantém calado; censuram quem fala muito; censuram quem fala pouco, neste mundo ninguém está livre de censuras.
— Frase Budista

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Diariamente, no Brasil, somos surpreendidos por novos atos de Censura, sejam por parte dos poderes da República, especialmente do Judiciário e Executivo, como também de plataformas, como redes sociais. E aí pensamos que as coisas pelas Terras de Vaz de Caminha, o primeiro escrever algo no Brasil, não estão nada boas na questão da liberdade de expressão, e muitos ingenuamente pensam que isso é uma coisa que acontece apenas por acá. Ah… Não se engane, gafanhoto, que a onda de Censura não é exclusividade nossa, mas um processo mundial que ganhou forma e força durante a Pandemia, quando pessoas eram caladas e punidas por falarem o que outras não queriam que fosse dito ou escrito. De fato, a tal “Pandemia”, que de um problema de saúde pública, foi usada como laboratório de ensaio para coisas muito maiores, como testar a obediência das populações e resistência dessas às ordens absurdas.

Isto posto, pergunto: você sabe o que é Complexo Industrial da Censura? Pode parecer um termo técnico e distante, mas é algo que afeta diretamente nossas vidas e a maneira como entendemos o mundo ao nosso redor. O Complexo Industrial da Censura refere-se a uma rede intrincada de governos, corporações, plataformas de mídia social e outros atores que trabalham juntos para controlar, restringir ou manipular a informação e a liberdade de expressão.

Para entender melhor, pense em como os governos, por exemplo, usam a censura para manter a ordem e suprimir dissidências. Isso não é novidade; regimes autoritários ao longo da história têm se apoiado na censura para manter o poder. Mas, em nossa era digital, a censura se tornou mais sofisticada e omnipresente, com governos colaborando com gigantes da mídia e plataformas de redes sociais para filtrar e controlar o fluxo de informações.

As grandes corporações de mídia, por sua vez, muitas vezes atuam como cúmplices ou agentes diretos dessa censura. Controlam a narrativa pública, não apenas para proteger seus interesses econômicos, mas também para moldar a opinião pública de acordo com suas agendas políticas e ideológicas. No campo das redes sociais, algoritmos complexos decidem o que vemos e o que não vemos, com políticas de moderação de conteúdo que muitas vezes suprimem vozes e tópicos controversos ou dissidentes.

Arte Feita Com IA (Leonardo AI)

Além disso, existem organizações de monitoramento e vigilância que identificam e suprimem informações consideradas perigosas ou subversivas. Essa vigilância é frequentemente justificada em nome da segurança nacional ou da ordem pública, mas o resultado é uma restrição severa à liberdade de expressão. E não podemos esquecer dos lobbies e da influência política que pressionam por leis e regulamentações que facilitam a censura, assim como da indústria tecnológica que desenvolve as ferramentas necessárias para implementar essas políticas.

No Brasil, o Complexo Industrial da Censura se manifesta de várias maneiras. A mídia tradicional, amplamente concentrada nas mãos de poucas famílias, muitas vezes atua em alinhamento com interesses políticos e econômicos específicos, moldando a narrativa de acordo com suas agendas. As redes sociais também não estão imunes, com algoritmos que frequentemente favorecem certos tipos de conteúdo enquanto suprimem outros, criando bolhas de informação que isolam as pessoas em suas próprias visões de mundo.

Os recentes debates sobre a regulação das plataformas digitais e a responsabilização das redes sociais por conteúdos postados por usuários ilustram bem essa dinâmica. Embora a intenção declarada seja combater a desinformação e o discurso de ódio, há um risco real de que tais medidas sejam usadas para censurar vozes dissidentes e controlar a narrativa pública. Além disso, a vigilância e o monitoramento de comunicações online pelo governo e outras organizações levantam sérias preocupações sobre privacidade e liberdade de expressão.

Em suma, o Complexo Industrial da Censura reflete uma teia complexa de interesses e influências que trabalham juntas para controlar e manipular a informação. Isso não apenas ameaça a liberdade de expressão, mas também enfraquece a nossa democracia, criando um ambiente onde a verdade se torna uma moeda de troca e a dissidência é vista como uma ameaça a ser neutralizada. É essencial permanecermos vigilantes e críticos, defendendo o direito à informação livre e aberta como um pilar fundamental de uma sociedade democrática e justa.

Barata Cichetto, 18/07/2024

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“Censorship Industrial Complex”

“Governos de democracias deixaram de lutar contra recrutadores do ISIS e bots russos para censurar e desplataformar cidadãos comuns e figuras públicas de quem não gostam. Nos EUA, o Complexo Industrial da Censura é financiado por bilhões de dólares dos contribuintes e está usando coerção direta junto com as ferramentas de IA mais sofisticadas para manipular pessoas, rotular postagens de mídia social e desacreditar informações factuais. Só porque não concordam com elas. Governos ao redor do mundo estão atacando a liberdade de expressão de seus cidadãos. Da Irlanda à Alemanha, do Canadá ao México, estão sendo aprovadas leis que estão sufocando a liberdade de expressão de maneiras que deixariam a polícia secreta da Alemanha Oriental orgulhosa. Este complexo é uma rede de agências governamentais, instituições acadêmicas e ONGs que estão censurando cidadãos comuns em uma série de questões, tudo sem o conhecimento deles. Todos, não importa onde estejam no espectro político, devem tomar nota e ajudar a acabar com esse ataque ao nosso direito à liberdade de expressão.”

A Declaração de Westminster

Escrevemos na qualidade de jornalistas, artistas, escritores, ativistas, profissionais da tecnologia e acadêmicos para fazer um alerta a respeito do aumento da censura internacional, que ameaça corroer normas democráticas centenárias.

Vindo da esquerda, da direita e do centro, estamos unidos pelo nosso compromisso com os direitos humanos universais e a liberdade de expressão, e estamos profundamente preocupados com as tentativas de rotular a expressão protegida como ‘desinformação’ e outros termos mal definidos.

Esse abuso de termos resultou na censura de pessoas comuns, jornalistas e dissidentes em países de todo o mundo.

Tal interferência no direito à liberdade de expressão suprime discussões legítimas sobre questões de interesse público urgente e mina os princípios fundamentais da democracia representativa.

Em todo o mundo, agentes governamentais, empresas de mídia social, universidades e ONGs estão cada vez mais trabalhando para monitorar cidadãos e roubá-los de suas vozes. Esses esforços coordenados em grande escala são às vezes chamados de ‘Complexo Industrial da Censura’.

Este complexo muitas vezes opera através de políticas governamentais diretas. Autoridades na Índia e na Turquia se apossaram do poder de remover conteúdo político das redes sociais. O legislativo da Alemanha e o Supremo Tribunal Federal do Brasil estão criminalizando o discurso político. Em outros países, medidas como o Projeto de Lei de ‘Discurso de Ódio’ da Irlanda, o Ato de Crime de Ódio da Escócia, o Projeto de Lei de Segurança Online do Reino Unido e o Projeto de Lei da ‘Desinformação’ da Austrália ameaçam restringir severamente a expressão e criar um efeito inibidor.

Mas o Complexo Industrial da Censura opera através de métodos mais sutis. Estes incluem filtragem de visibilidade, aplicação de rótulos e manipulação de resultados de mecanismos de busca. Através de suspensões, banimentos e denúncias, os censores das redes sociais já silenciaram opiniões legalmente permissíveis em assuntos de importância nacional e geopolítica. Fizeram-no com o total apoio de ‘especialistas em desinformação’ e ‘checadores de fatos’ na mídia convencional, que abandonaram os valores jornalísticos de debate e investigação intelectual.

Como os Arquivos do Twitter revelaram, empresas de tecnologia frequentemente realizam ‘moderação de conteúdo’ censória em coordenação com agências governamentais e a sociedade civil. Em breve, o Ato de Serviços Digitais da União Europeia formalizará essa relação, fornecendo dados das plataformas a ‘pesquisadores credenciados’ de ONGs e da academia, relegando nossos direitos de expressão ao arbítrio dessas entidades não eleitas e imunes a escrutínio.

Alguns políticos e ONGs estão até mesmo visando aplicativos de mensagens criptografadas de ponta a ponta como WhatsApp, Signal e Telegram. Se a criptografia de ponta a ponta for rompida, não teremos mais nenhum canal restante para conversas privadas autênticas no âmbito digital.

Embora a desinformação estrangeira entre estados seja um problema real, agências projetadas para combater essas ameaças, como a Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura nos Estados Unidos, estão cada vez mais sendo voltadas para dentro, contra o público. Sob o pretexto de prevenir danos e proteger a verdade, a expressão está sendo tratada como uma atividade permitida em vez de um direito inalienável.

Reconhecemos que palavras podem às vezes causar ofensa, mas rejeitamos a ideia de que sentimentos feridos e desconforto, mesmo que agudos, são motivos para a censura. A expressão aberta é o pilar central de uma sociedade livre e é essencial para responsabilizar governos, empoderar grupos vulneráveis e reduzir o risco de tirania.

Proteções à expressão não são apenas para pontos de vista com os quais concordamos; devemos proteger vigorosamente a expressão para os pontos de vista a que mais fortemente nos opomos. Somente na praça pública essas visões podem ser ouvidas e devidamente desafiadas.

Além disso, repetidamente, opiniões e ideias impopulares ao fim se tornaram sabedoria convencional. Ao rotular certas posições políticas ou científicas como ‘desinformação’, nossas sociedades correm o risco de ficar presas em paradigmas falsos que roubarão a humanidade de conhecimentos conquistados a duras penas e eliminarão a possibilidade de adquirir novos conhecimentos. A liberdade de expressão é a nossa melhor defesa contra a desinformação.

O ataque à expressão não diz respeito apenas a regras e regulamentos distorcidos — é uma crise da própria humanidade. Toda campanha de igualdade e justiça na história dependeu de um fórum aberto para expressar discordância. Em inúmeros exemplos, incluindo a abolição da escravidão e o movimento pelos direitos civis, o progresso social dependeu da liberdade de expressão.

Não queremos que nossos filhos cresçam em um mundo onde vivam com medo de expressar suas opiniões. Queremos que eles cresçam em um mundo onde suas ideias possam ser expressas, exploradas e debatidas abertamente — um mundo que os fundadores de nossas democracias imaginaram quando consagraram a liberdade de expressão em nossas leis e Constituições.

A Primeira Emenda dos EUA é um forte exemplo de como o direito à liberdade de expressão, de imprensa e de consciência pode ser firmemente protegido pela lei. Não é preciso concordar com os EUA em todas as questões para reconhecer que essa é uma ‘primeira liberdade’ vital da qual todas as outras liberdades se seguem. É só pela liberdade de expressão que podemos denunciar violações de nossos direitos e lutar por novas liberdades.

Também existe uma proteção internacional clara e robusta para a liberdade de expressão. A Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) foi elaborada em 1948 em resposta às atrocidades cometidas durante a Segunda Guerra Mundial. O Artigo 19 da DUDH afirma: ‘Todo ser humano tem direito à liberdade de opinião e expressão; esse direito inclui a liberdade de manter opiniões sem interferência e de procurar, receber e transmitir informações e ideias através de qualquer meio e independentemente de fronteiras’. Embora possa haver necessidade de governos regularem alguns aspectos das redes sociais, como limites de idade, essas regulamentações nunca devem infringir o direito humano à liberdade de expressão.

Como é deixado claro pelo Artigo 19, o corolário do direito à liberdade de expressão é o direito à informação. Em uma democracia, ninguém tem monopólio sobre o que é considerado verdadeiro. Em vez disso, a verdade deve ser descoberta através do diálogo e do debate — e não podemos descobrir a verdade sem permitir a possibilidade de erro.

A censura em nome de ‘preservar a democracia’ inverte o que deveria ser um sistema de representação de baixo para cima para um sistema de controle ideológico de cima para baixo. Essa censura é, em última análise, contraproducente: semeia desconfiança, incentiva a radicalização e deslegitima o processo democrático.

No curso da história humana, ataques à liberdade de expressão foram um precursor de ataques a todas as outras liberdades. Regimes que corroeram a liberdade de expressão sempre, inevitavelmente, também enfraqueceram e prejudicaram outras estruturas democráticas centrais. Da mesma forma, as elites que hoje defendem a censura também estão minando a democracia. O que mudou, no entanto, é a escala ampla e as ferramentas tecnológicas através das quais a censura pode ser posta em prática.

Acreditamos que a liberdade de expressão é essencial para garantir nossa segurança contra abusos de poder do Estado — abusos que historicamente representaram uma ameaça muito maior do que as palavras de indivíduos solitários ou mesmo grupos organizados. Pelo bem-estar e florescimento humano, fazemos as seguintes três reivindicações.

Pedimos aos governos e organizações internacionais que cumpram suas responsabilidades para com o povo e defendam o Artigo 19 da DUDH.

Pedimos às corporações de tecnologia que se comprometam a proteger a praça pública digital conforme definido no Artigo 19 da DUDH e se abstenham de censura politicamente motivada, censura de vozes dissidentes e censura de opinião política.

E, finalmente, pedimos ao público em geral que se junte a nós na luta para preservar os direitos democráticos do povo. Mudanças legislativas não são suficientes. Também devemos construir uma atmosfera de liberdade de expressão desde a base, rejeitando o clima de intolerância que incentiva a autocensura e que cria conflitos pessoais desnecessários para muitos. Em vez de medo e dogmatismo, devemos abraçar a investigação e o debate.

Defendemos o seu direito de fazer perguntas. Discussões acaloradas, mesmo aquelas que podem causar angústia, são muito melhores do que não ter discussões.

A censura rouba-nos da riqueza da própria vida. A liberdade de expressão é a base para criar uma vida de significado e uma humanidade próspera — através da arte, poesia, drama, história, filosofia, música e mais.

Esta declaração foi o resultado de uma reunião inicial de defensores da liberdade de expressão de todo o mundo que se reuniram em Westminster, Londres, no final de junho de 2023. Como signatários desta declaração, temos discordâncias políticas e ideológicas fundamentais. No entanto, é apenas pela união que derrotaremos as forças crescentes da censura para que possamos manter nossa capacidade de debater e desafiar abertamente uns aos outros. É no espírito da diferença e do debate que assinamos a Declaração de Westminster.

Traduzido por: Eli Vieira, jornalista e biólogo genético

Acesse e site oficial e saiba os nomes dos signatários e notas adicionais:
https://westminsterdeclaration.org/

Mesmo Apenas Com Uma Imagem, Sem Link, Publicação Foi Removida Pelo Facebook

Publicado em: 18/07/2024

Do Livro:
Samizdat: Arquivos de Censura
Barata Cichetto
Gênero: Não Ficção
Ano: 2024
Edição: 1ª
Editora: BarataVerso
Páginas: 244
Tamanho: 16 × 23 × 1,50 cm
Peso: 0,400

Barata Cichetto, Araraquara – SP, é o Criador e Editor do BarataVerso. Poeta e escritor, com mais de 30 livros publicados, também é artista multimídia e Filósofo de Pés Sujos. Um Livre Pensador

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