Atualizado em 24/08/2024 as 14:25:53
O problema com a censura, é que eles se preocupam se uma garota tem peito. Deviam se preocupar se ela não tivesse.
— Marilyn Monroe Atriz americana 1926–1962
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O fenômeno do cancelamento na era digital tem sido um dos tópicos mais controversos e discutidos dos últimos anos. Embora o conceito de “cancelamento” possa ser rastreado até seus primórdios na forma de boicotes e ostracismo, o que estamos testemunhando hoje é uma evolução acelerada e digitalizada desse processo. Em uma análise mais profunda, parece que os maiores “canceladores” são frequentemente associados à esquerda, e a maneira como utilizam esses métodos pode ser vista como uma forma dissimulada de silenciar seus oponentes.
O cancelamento, no contexto moderno, refere-se ao ato de excluir ou boicotar indivíduos ou entidades que tenham feito declarações ou ações consideradas ofensivas, inaceitáveis ou problemáticas por uma parte significativa da sociedade. Esse processo muitas vezes ocorre nas redes sociais e pode resultar em perda de seguidores, contratos, e até mesmo na ostracização completa de um indivíduo ou empresa. Em teoria, é uma forma de responsabilização, mas, na prática, muitas vezes se transforma em uma ferramenta de censura e controle social.
Além dos impactos evidentes, o cancelamento pode ter efeitos profundamente negativos e até criminosos sobre as pessoas ou empresas que se tornam alvos. A perda de oportunidades de trabalho e fontes de sustento podem ser devastadores, levando a dificuldades financeiras significativas. Além disso, o impacto psicológico pode ser severo, com muitos alvos de cancelamento enfrentando estresse extremo, ansiedade e, em casos extremos, pensamentos suicidas. O cancelamento não é apenas uma questão de reputação, mas uma ameaça real ao bem-estar e à estabilidade das vítimas.
A conexão entre a esquerda e o cancelamento não é apenas uma questão de coincidência. A esquerda é associada frequentemente à luta por justiça social e direitos humanos, visando promover a igualdade e combater injustiças. No entanto, paradoxalmente, algumas facções desse espectro político parecem adotar métodos que, em última análise, podem ser considerados desonestos e antidemocráticos para silenciar vozes dissidentes. Em resumo, é a maior patrocinadora dos processos de cancelamento.
Um dos principais argumentos usados para justificar o cancelamento é a necessidade de combater desinformação e discurso de ódio. Muitos que defendem o cancelamento alegam que é uma forma de proteger a sociedade de conteúdos prejudiciais e garantir um ambiente seguro para todos. No entanto, essa justificativa muitas vezes mascara uma tentativa de controlar a narrativa e silenciar críticas legítimas.
A esquerda, em sua busca para combater o que considera ser injustiças sociais, muitas vezes faz uso desse argumento. No entanto, ao tentar censurar opiniões divergentes, eles acabam minando os princípios de liberdade de expressão. A ironia é que, ao tentar criar um espaço mais inclusivo, acabam criando um ambiente onde apenas uma visão pode prevalecer, excluindo assim qualquer forma de debate saudável e construtivo.
Diversos exemplos ilustram como o cancelamento pode ser utilizado como uma ferramenta de controle por setores da esquerda. Um exemplo notável é o caso de Felipe Neto, um influenciador digital e ativista social. Neto, conhecido por suas críticas ao governo Bolsonaro e seu ativismo progressista, frequentemente enfrenta tentativas de cancelamento por parte de grupos conservadores.
Outro exemplo é o tratamento dado a personalidades públicas que fazem declarações consideradas controversas pela esquerda. Carlinhos Maia, por exemplo, enfrentou um ataque significativo por declarações consideradas homofóbicas e por minimização da pandemia. A reação pública, em muitos casos, não se limitou a um debate sobre suas opiniões, mas rapidamente escalou para um ataque coordenado com o objetivo de removê-lo da esfera pública.
A esquerda, em sua busca pelo que chamam de um mundo mais justo, sempre recorre a métodos que podem ser descritos como desonestos. O cancelamento é uma dessas práticas. Ao usar essa ferramenta, eles não apenas tentam silenciar opiniões divergentes, mas também muitas vezes buscam destruir a reputação e a carreira de seus opositores. Essa prática é particularmente evidente em casos onde figuras públicas ou empresas enfrentam uma pressão intensa para se desculpar ou mudar sua posição, sob a ameaça de perda de apoio e recursos.
É essencial observar que o cancelamento não é exclusivo de um lado político. No entanto, quando a prática se torna uma ferramenta para controlar e restringir a liberdade de expressão, ela se torna problemática. A tendência de alguns setores da esquerda em adotar essas táticas, que muitas vezes envolvem desinformação e manipulação, revela uma abordagem contraditória às suas próprias ideias de justiça e igualdade.
O impacto do cancelamento na democracia é profundo. A liberdade de expressão é um pilar fundamental da democracia e permite que diferentes vozes sejam ouvidas e debatidas. Quando o cancelamento se torna um meio de silenciar aqueles que discordam, ele ameaça a própria essência da democracia. Além disso, o cancelamento pode ter consequências extremamente negativas para as vítimas, incluindo problemas financeiros e psicológicos graves, que podem levar a situações desesperadoras e até mesmo à perda de vidas.
A prática do cancelamento, especialmente quando usada de maneira desonesta por qualquer grupo, acaba criando um ambiente de autocensura. Indivíduos e empresas, temendo retaliações e ataques, podem se sentir desencorajados a expressar opiniões divergentes ou a participar de debates críticos. Isso enfraquece a diversidade de opiniões e limita a capacidade da sociedade de enfrentar questões complexas de maneira aberta e informada.
Embora o cancelamento possa ser apresentado como uma ferramenta para promover justiça e combater abusos, sua aplicação prática muitas vezes revela uma realidade mais sombria. A tendência de alguns setores da esquerda em utilizar o cancelamento como uma forma de silenciar e destruir opositores levanta sérias questões sobre a autenticidade de suas reivindicações de justiça e igualdade. A verdadeira justiça e equidade exigem um espaço onde diferentes perspectivas possam ser debatidas e onde o diálogo, e não a censura, possa prevalecer. A defesa da liberdade de expressão deve ser uma prioridade para todos os que buscam uma sociedade verdadeiramente democrática e inclusiva.
Barata Cichetto, 20/07/2024
A seguir um dos meus já famosos, mas nem tanto, diálogos e impertinências com a IA do ChatGPT
— Defina Cancelamento na Internet ou fora dela.
— ChatGPT: Cancelamento é um fenômeno social onde um indivíduo, grupo ou entidade é publicamente rejeitado, boicotado ou deslegitimado, geralmente devido a comportamentos ou opiniões considerados inaceitáveis ou ofensivos. Este processo pode ocorrer tanto na internet quanto fora dela. Na internet, o cancelamento é amplificado por redes sociais, onde campanhas de críticas e boicotes podem se espalhar rapidamente, levando a uma perda de reputação, oportunidades profissionais e, às vezes, ao isolamento social. Fora da internet, o cancelamento pode se manifestar através de ações como boicotes a produtos, eventos ou aparições públicas, e a rejeição em círculos sociais ou profissionais. Em ambos os contextos, o cancelamento reflete as dinâmicas de poder, moralidade e justiça social contemporâneas, muitas vezes gerando debates sobre liberdade de expressão, responsabilidade e a cultura do linchamento público.
— Quando esse termo e essa prática começaram e quem começou?
— ChatGPT: O termo “cancelamento” e a prática associada a ele começaram a ganhar popularidade e visibilidade na cultura popular e nas redes sociais durante a década de 2010. Embora o conceito de boicotar ou rejeitar alguém publicamente tenha raízes históricas mais profundas, a forma específica e moderna de “cancelamento” está intimamente ligada ao surgimento e crescimento das plataformas de mídia social.
A origem exata do termo “cancelamento” não é clara, mas ele começou a ser amplamente utilizado no Twitter e em outras redes sociais em meados da década de 2010. A prática de “cancelar” alguém é frequentemente associada a movimentos sociais como o #MeToo, que ganhou destaque em 2017, onde sobreviventes de assédio e abuso sexual usaram as redes sociais para expor e responsabilizar publicamente figuras poderosas e influentes.
O termo “cancel” foi usado em várias ocasiões na cultura hip-hop antes de se tornar um fenômeno social. Por exemplo, a expressão apareceu no filme “New Jack City” de 1991 e foi popularizada em uma música de 2010 de Lil Wayne. Em 2014, o termo ganhou mais tração nas redes sociais com a série de televisão “Love & Hip-Hop: New York”.
As plataformas como Twitter, Facebook e Instagram facilitaram a disseminação rápida e viral de campanhas de cancelamento. A capacidade de compartilhar informações instantaneamente e de mobilizar grandes grupos de pessoas permitiu que o cancelamento se tornasse uma prática comum.
Em resumo, embora o conceito de rejeitar publicamente indivíduos por comportamentos inaceitáveis não seja novo, a prática moderna do cancelamento como a conhecemos hoje emergiu e se solidificou durante a década de 2010, amplamente influenciada por movimentos sociais e pela cultura das redes sociais.
— Qual é a ideologia dos que mais pregam e praticam o Cancelamento?
— ChatGPT: O fenômeno do cancelamento não se limita a uma única ideologia ou grupo, mas tende a ser mais associado a certos segmentos políticos e sociais.
Progressismo e Justiça Social: O cancelamento é frequentemente praticado por grupos progressistas e ativistas de justiça social que buscam responsabilizar indivíduos por comportamentos e opiniões considerados racistas, sexistas, homofóbicos, transfóbicos ou de outra forma prejudiciais. Esses grupos acreditam que o cancelamento é uma forma de combater a opressão e promover a igualdade, chamando a atenção para comportamentos inaceitáveis e pressionando por mudanças sociais.
Movimentos de Esquerda: Muitas vezes, o cancelamento é associado a movimentos de esquerda que enfatizam a importância da responsabilidade social e a necessidade de desafiar as estruturas de poder e privilégio. Movimentos como o #MeToo, Black Lives Matter, e ativismos LGBTQ+ têm utilizado o cancelamento como uma ferramenta para expor injustiças e pressionar por mudanças.
Cultura de Identidade:
Aqueles que praticam o cancelamento frequentemente se concentram em questões de identidade e interseccionalidade, onde múltiplas formas de discriminação (como raça, gênero, orientação sexual) são reconhecidas e abordadas conjuntamente. O cancelamento é visto como uma forma de proteger e empoderar grupos marginalizados, forçando uma maior responsabilidade social e empresarial.
Críticas ao Cancelamento:
No entanto, o cancelamento também é criticado por muitos que argumentam que ele pode levar a uma cultura de linchamento social, falta de devido processo, e silenciamento de vozes dissidentes. Críticos do cancelamento, que podem vir de diversas ideologias, incluindo o liberalismo clássico e o conservadorismo, veem essa prática como uma ameaça à liberdade de expressão e ao debate aberto.
Conservadores e Cancelamento:
Embora menos comum, também há exemplos de cancelamento promovido por conservadores, especialmente em resposta a comportamentos ou discursos que consideram ofensivos aos seus valores, como boicotes a empresas que adotam políticas consideradas “anti-família” ou ações contra figuras públicas que criticam princípios conservadores.
Em resumo, enquanto o cancelamento é mais comumente associado a progressistas e ativistas de justiça social que buscam responsabilização e mudança social, ele não é exclusivo de uma ideologia e pode ser praticado por indivíduos ou grupos de várias orientações políticas. A prática reflete uma tensão contínua entre a busca por justiça social e a preservação da liberdade de expressão.
— Quem são as pessoas ou empresas que financiam esse processo?
— ChatGPT: O fenômeno do cancelamento é impulsionado principalmente por movimentos sociais e culturais, e não há uma estrutura formal de financiamento por trás dele. No entanto, várias organizações, indivíduos e empresas podem desempenhar papéis indiretos ao apoiar causas ou infraestruturas que facilitam essas práticas. Aqui estão alguns pontos a considerar: Movimentos e Organizações de Justiça Social, ONGs e Fundos Filantrópicos:
Muitas organizações não-governamentais (ONGs) e fundações filantrópicas financiam iniciativas de justiça social que podem incluir campanhas de conscientização e responsabilização, as quais podem contribuir para o fenômeno do cancelamento. Exemplos incluem a Open Society Foundations de George Soros e a Ford Foundation, que financiam uma ampla gama de programas de justiça social.
Grupos como Black Lives Matter, Time’s Up e outras iniciativas focadas em direitos civis e igualdade de gênero ou racial frequentemente recebem apoio financeiro de doadores individuais, empresas e organizações filantrópicas.
Plataformas de Redes Sociais
Plataformas como Twitter, Facebook, Instagram e YouTube fornecem a infraestrutura onde o cancelamento frequentemente ocorre. Essas empresas são financiadas por investidores de capital de risco, receita publicitária e, em alguns casos, doações de fundações. A moderação de conteúdo por essas plataformas pode facilitar ou dificultar o cancelamento.
Empresas que patrocinam influenciadores e celebridades podem indiretamente apoiar ou ser influenciadas pelo cancelamento. Quando uma figura pública é cancelada, patrocinadores podem retirar seu apoio financeiro para evitar associações negativas, o que pode intensificar o efeito do cancelamento.
Organizações de mídia que cobrem histórias de cancelamento ou que promovem uma agenda de justiça social podem ser financiadas por assinaturas, publicidade e doações. Algumas plataformas de mídia independentes também recebem financiamento de fundações filantrópicas e ONGs.
Em resumo, o cancelamento é um fenômeno social multifacetado que não tem um financiamento direto específico, mas é apoiado e influenciado por uma rede de organizações, indivíduos e empresas que financiam movimentos de justiça social, infraestruturas de comunicação e campanhas de conscientização.
— Podemos considerar que Cancelamento é Censura?
— ChatGPT: O cancelamento e a censura têm características e implicações distintas, embora compartilhem algumas semelhanças. Vamos explorar cada um para entender melhor suas diferenças e semelhanças:
Cancelamento
Definição: O cancelamento é uma forma de ostracismo social onde indivíduos, grupos ou entidades são publicamente rejeitados ou boicotados, geralmente em resposta a comportamentos ou opiniões considerados inaceitáveis ou ofensivos. Ele é frequentemente impulsionado por campanhas nas redes sociais e pode resultar em perda de reputação, oportunidades profissionais e isolamento social.
Mecanismo: É muitas vezes realizado por coletivos de indivíduos, ativistas e comunidades online que usam plataformas de mídia social para chamar a atenção e mobilizar a opinião pública contra o alvo do cancelamento.
Base Moral e Ética: O cancelamento é frequentemente baseado em padrões éticos e morais do grupo ou comunidade que o pratica, visando responsabilizar e chamar a atenção para comportamentos prejudiciais.
Exemplo: Um influenciador de redes sociais sendo boicotado por declarações consideradas racistas ou sexistas.
Censura
Definição: A censura é a supressão ou proibição de partes de livros, filmes, notícias, discursos ou outras formas de comunicação que são consideradas inaceitáveis ou prejudiciais, geralmente pelo governo, instituições ou entidades de autoridade.
Mecanismo: Envolve a remoção ou restrição de acesso ao conteúdo por uma autoridade central, que pode ser um governo, uma corporação ou uma instituição, com o poder de impor tais restrições.
Base Legal e Política: A censura é frequentemente baseada em leis, políticas governamentais ou diretrizes institucionais que determinam o que é aceitável ou não.
Exemplo: Um governo bloqueando o acesso a determinados sites de notícias ou redes sociais por considerá-los subversivos.
Similaridades
Restrição de Expressão: Tanto o cancelamento quanto a censura envolvem a restrição de certas formas de expressão e comunicação.
Consequências Negativas: Ambos podem resultar em consequências negativas significativas para os indivíduos ou entidades afetadas, incluindo perda de voz, reputação e oportunidades.
Diferenças
Origem e Motivação: O cancelamento geralmente emerge da pressão social e do ativismo de base, enquanto a censura é imposta por uma autoridade central ou instituição com poder formal.
Natureza da Ação: O cancelamento é uma forma de rejeição social e boicote, enquanto a censura envolve a supressão direta e a proibição de conteúdo.
Responsabilidade e Autoridade: O cancelamento é frequentemente impulsionado por grupos ou indivíduos sem poder formal, enquanto a censura é exercida por entidades com autoridade institucional ou governamental.
Reflexão
Embora o cancelamento e a censura compartilhem o objetivo de restringir determinadas formas de expressão, é importante reconhecer suas origens, mecanismos e contextos distintos. O cancelamento pode ser visto como uma forma de pressão social e responsabilização coletiva, enquanto a censura envolve controle institucional e supressão de conteúdo por autoridades.
Portanto, enquanto há uma sobreposição em termos de impacto na liberdade de expressão, o cancelamento e a censura são fenômenos diferentes com implicações únicas em termos de poder, responsabilidade e motivação.
— Quem são as pessoas ou empresas que mais foram Cancelados?
— ChatGPT: O fenômeno do cancelamento tem atingido diversas figuras públicas e empresas ao longo dos anos, com motivos variando desde declarações controversas até comportamentos inapropriados. Aqui estão alguns exemplos notáveis:
(IA faz uma lista enorme, com os nomes e motivos dos cancelamentos, deixo apenas os mais conhecidos.)
1. Donald Trump: O ex-presidente dos EUA foi cancelado por várias plataformas de redes sociais, incluindo Twitter e Facebook, após ser acusado de incitar violência durante a invasão do Capitólio em 6 de janeiro de 2021.
2. Alex Jones: O apresentador de rádio e teórico da conspiração foi cancelado e banido de várias plataformas de redes sociais, incluindo YouTube, Facebook e Twitter, por disseminar desinformação e discurso de ódio.
3. Kevin Spacey: O ator foi cancelado após várias acusações de assédio e abuso sexual. Ele perdeu papéis em filmes e séries, incluindo ser removido da série “House of Cards”.
4. J.K. Rowling: A autora de “Harry Potter” enfrentou cancelamento após fazer comentários considerados transfóbicos. Ela foi amplamente criticada nas redes sociais e boicotada por muitos fãs.
5. James Gunn: O diretor de “Guardiões da Galáxia” foi temporariamente demitido pela Disney após tweets antigos, considerados ofensivos, serem ressurgidos.
6. Chick-fil-A: A cadeia de restaurantes foi alvo de cancelamento devido ao seu histórico de doações a organizações anti-LGBTQ+. Isso levou a protestos e boicotes, especialmente em regiões mais liberais dos Estados Unidos.
7. Gillette: A marca de lâminas de barbear enfrentou um boicote após lançar um comercial que abordava a toxicidade masculina, que alguns consumidores acharam ofensivo ou condescendente.
8. Pepsi: A marca enfrentou cancelamento após um anúncio envolvendo Kendall Jenner que foi criticado por trivializar os protestos de Black Lives Matter.
9. Starbucks: A empresa foi alvo de cancelamento em várias ocasiões, incluindo incidentes envolvendo a expulsão de clientes negros de suas lojas e sua postura em questões sociais e políticas.
10. Woody Allen: O cineasta enfrentou cancelamento após antigas acusações de abuso sexual reaparecerem, levando a boicotes e dificuldades na distribuição de seus filmes.
Esses exemplos demonstram que o cancelamento pode afetar uma ampla gama de figuras públicas e entidades, refletindo a sensibilidade crescente da sociedade a comportamentos e declarações considerados inaceitáveis.
— Cite pessoas e empresas no Brasil
— ChatGPT: No Brasil, diversas figuras públicas e empresas também enfrentaram cancelamento devido a comportamentos ou declarações controversas. Aqui estão alguns exemplos notáveis:
1. Carlinhos Maia: O influenciador digital foi cancelado por declarações consideradas homofóbicas e por minimizar a gravidade da pandemia.
2. Nego do Borel: O cantor foi cancelado após ser acusado de violência doméstica e por declarações transfóbicas, resultando em contratos cancelados e perda de seguidores.
3. Patrícia Abravanel: A apresentadora de TV foi cancelada por declarações consideradas homofóbicas durante seu programa, o que gerou grande repercussão negativa nas redes sociais.
4. Juliana Paes: A atriz enfrentou cancelamento após declarações políticas que muitos interpretaram como apoio ao governo Bolsonaro, gerando críticas de fãs e colegas.
5. Antonia Fontenelle: A atriz e apresentadora foi cancelada por declarações consideradas racistas e xenofóbicas, o que resultou em grande repercussão negativa e perda de parcerias comerciais.
6. Bruno Gagliasso: Embora não exatamente “cancelado”, o ator enfrentou críticas por supostas contradições entre suas ações e suas posições políticas e sociais, gerando debate nas redes sociais.
7. Magazine Luiza: A empresa enfrentou cancelamento por parte de grupos conservadores após lançar um programa de trainees exclusivo para pessoas negras, que foi visto como discriminatório por alguns.
8. Havan: A rede de lojas de departamentos enfrentou cancelamento por conta das declarações e apoio político de seu dono, Luciano Hang, a favor do governo Bolsonaro.
9. Boticário: A empresa enfrentou boicote e cancelamento após lançar uma campanha de Dia dos Namorados com casais homoafetivos, gerando uma divisão de opiniões nas redes sociais.
10. Natura: A empresa de cosméticos foi alvo de cancelamento por parte de conservadores após contratar o ator Thammy Miranda, um homem trans, para uma campanha do Dia dos Pais.
11. Banco Santander: O banco foi cancelado por alguns setores após cancelar a exposição “Queermuseu” no Rio Grande do Sul, devido a críticas de grupos conservadores que consideraram a exposição ofensiva.
12. Jair Bolsonaro: O ex-presidente do Brasil foi e continua a ser alvo de cancelamento e críticas devido a suas declarações controversas sobre diversos temas, incluindo a pandemia de COVID-19, meio ambiente e direitos humanos.
13. Sikêra Jr.: O apresentador de TV foi cancelado após declarações homofóbicas, levando à perda de patrocinadores e uma repercussão negativa significativa.
14. Globo: A Rede Globo frequentemente enfrenta cancelamento por parte de grupos que a acusam de parcialidade política, especialmente por apoiadores do governo Bolsonaro que alegam que a emissora tem uma agenda esquerdista.
15. Porta dos Fundos: O grupo de humor foi cancelado por setores religiosos após lançar um especial de Natal que retratava Jesus Cristo como homossexual, resultando em boicotes e até em um ataque com coquetéis molotov à sede do grupo.
Esses exemplos refletem como o cancelamento no Brasil pode surgir em resposta a uma ampla gama de comportamentos e declarações, afetando tanto indivíduos quanto empresas de diferentes setores.
— Pessoas controversas como Lula e Felipe Neto nunca são cancelados. Seria apenas porque são esquerdistas?
— ChatGPT: O fenômeno do cancelamento é complexo e pode ser influenciado por uma variedade de fatores, incluindo o contexto político, a popularidade da pessoa e a natureza das suas declarações ou ações. Embora figuras públicas como Luiz Inácio Lula da Silva (Lula) e Felipe Neto tenham suas controvérsias, elas não são completamente imunes ao cancelamento, mas podem ser menos afetadas por certos fatores.
Possíveis Razões para a Menor Susceptibilidade ao Cancelamento de Lula:
Base de Apoio Sólida: Como Presidente do Brasil e figura central na política brasileira, Lula tem uma base de apoio muito sólida entre os simpatizantes da esquerda e aqueles que acreditam nas suas políticas sociais. Mesmo enfrentando processos judiciais e acusações de corrupção, ele manteve um apoio significativo, que muitas vezes contrabalança as tentativas de cancelamento.
Narrativa e Controle da Mídia: A narrativa em torno de Lula é altamente polarizada. Seus apoiadores frequentemente veem as acusações contra ele como parte de uma perseguição política, o que fortalece a sua imagem como vítima de injustiça.
Lula e Felipe Neto: Ambos são figuras associadas à esquerda, que muitas vezes se apresenta como defensora dos direitos humanos, justiça social e igualdade. Isso pode criar uma percepção de que tentativas de cancelamento contra eles são ataques ideológicos, o que pode galvanizar ainda mais o apoio de seus seguidores.
Contexto e Reação: Lula e Felipe Neto: Ambos são proativos em reagir às críticas e em se defender publicamente. Eles utilizam suas plataformas para explicar suas posições e contestar acusações, o que pode reduzir a eficácia das tentativas de cancelamento.
Efeitos do Cancelamento: É importante notar que “não ser cancelado” não significa que não haja tentativas de cancelamento. Tanto Lula quanto Felipe Neto enfrentam críticas e boicotes de opositores políticos e ideológicos, mas conseguem manter uma base de apoio significativa que os protege em muitos aspectos.
O fenômeno do cancelamento é multifacetado e varia muito dependendo do indivíduo, do contexto e das dinâmicas sociais e políticas em jogo.
— Comparando-se duas figuras, Bolsonaro e Lula, ambos politicamente importantes e com milhões de seguidores e defensores, por que um sim e o outro não?
— ChatGPT: A comparação entre Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva (Lula) no contexto do cancelamento revela várias nuances sobre como diferentes fatores influenciam a suscetibilidade de uma figura pública a esse fenômeno. Ambos têm bases de apoio significativas e são figuras politicamente importantes no Brasil, mas a diferença na maneira como enfrentam o cancelamento pode ser atribuída a vários fatores:
Base de Apoio e Polarização: Bolsonaro tem uma base de apoio forte, composta principalmente por conservadores, defensores de políticas de direita e eleitores que apoiam sua postura contra o establishment político.
No entanto, ele também enfrenta uma oposição intensa e vocal, que frequentemente tenta cancelá-lo por suas declarações e políticas controversas, especialmente em áreas como direitos humanos, meio ambiente e pandemia.
Lula também tem uma base de apoio sólida, composta principalmente por progressistas e simpatizantes das políticas de esquerda. Apesar das acusações de corrupção e dos processos judiciais que enfrentou, muitos de seus apoiadores veem as ações contra ele como perseguição política, o que reforça seu apoio e dificulta tentativas de cancelamento.
Narrativa e Controle da Mídia :Bolsonaro frequentemente usa uma retórica provocativa e polarizadora, que agrada sua base, mas também gera forte reação negativa. Sua postura confrontacional com a mídia tradicional e as constantes controvérsias alimentam uma narrativa de conflito contínuo, que pode intensificar as tentativas de cancelamento.
Lula e seu partido, o PT, têm uma longa história de controle da narrativa através de sindicatos, movimentos sociais e parte da mídia. As tentativas de cancelamento contra Lula frequentemente são vistas pelos seus apoiadores como ataques políticos, o que pode mitigar seu impacto.
Ativismo e Advocacy: Bolsonaro, suas políticas e declarações frequentemente colocam em risco grupos específicos, como minorias e defensores do meio ambiente, gerando forte oposição e tentativas de cancelamento. Sua abordagem direta e muitas vezes controversa em questões como a pandemia exacerba a polarização e alimenta as tentativas de cancelamento.
Lula se posiciona como defensor dos pobres e oprimidos, o que ressoa fortemente com uma parte significativa da população. Seu ativismo e legado de políticas sociais fornecem uma base resiliente contra tentativas de cancelamento.
Contexto e Reação: Bolsonaro. A maneira como Bolsonaro reage às críticas — muitas vezes dobrando a aposta ou atacando críticos — pode intensificar o desejo de cancelá-lo por parte de seus opositores. Seu governo enfrentou investigações e controvérsias constantes, o que alimenta a narrativa de cancelamento.
Lula e seus aliados frequentemente adotam uma postura de vitimização, sugerindo que as tentativas de cancelá-lo são parte de uma conspiração maior contra ele e seu partido. Essa narrativa pode fortalecer o apoio entre seus seguidores e descreditar as tentativas de cancelamento.
Exceções e Considerações: Ambos enfrentam cancelamento, mas de maneiras e com intensidades diferentes. A percepção pública e a resposta de suas bases de apoio são cruciais para entender por que um pode parecer mais suscetível ao cancelamento do que o outro. Em última análise, a complexidade do fenômeno de cancelamento envolve uma combinação de apoio popular, controle da narrativa, resposta às críticas e a natureza das acusações enfrentadas.
Publicado em: 22/07/2024
Do Livro:
Samizdat: Arquivos de Censura
Barata Cichetto
Crônica Política
260 Páginas – 16 x 23 x 1,5cm
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(Lançamento em 18/08/2024)
Barata Cichetto, Araraquara – SP, é Criador do BarataVerso. Poeta e escritor, com mais de 30 livros publicados, também é artista multimídia e Filósofo de Pés Sujos. Um Livre Pensador.
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