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Silvio Santos e a Degradação da Cultura: A Visão Esquerdista e o Respeito à Memória

Atualizado em 14/11/2024 as 10:54:54

Quando digo – na verdade mais escrevo do que falo – que o “Comuno-socialismo” é um crime contra a Humanidade, muitos dizem que exagero… Mas, será, mesmo? Por que o assim considero? Bem, pelo simples fato de que, primeiramente, aqueles que o defendem não tem qualquer respeito pela pessoa humana, o que já bastaria. Para esses, não existem pessoas, indivíduos, como seus desejos e vontades, seus erros e vaidades. O que já de per si é uma abominação, pois que toda conquista humana, que desde os primórdios, foi a partir de atos de pessoas. O coletivo, que defendem, é uma mera construção, já que não existe, senão no imaginário de doentes como Marx e Engels e outros. Mais que uma ilusão, é uma farsa rocambolesca para enganar, especialmente, fracos e preguiçosos.

Por que afirmo que o “Esquerdismo” é um crime? Bem, tentativas de mudar a Natureza Humana já conhecemos ao ler qualquer livro primário de História, com destaque ao Nazismo e seus campos de concentração, onde eram, feitas experiências genéticas com tal intuito. Bem, resumindo: o que Hitler fez com Judeus e outros em suas câmaras de tortura, seus experimentos “médicos”, foi “aprimorado” pelos seguidores de Gramsci, com a diferença de que, em lugar de agirem em campos escuros, agiram às claras, em campus claros de faculdades, redações de jornais e repartições públicas. Em lugar de bisturis usaram farsas, mentiras e enganos, criando uma classe de mutantes… Não… Zumbis, que assimilam como carne pobre, toda a farsa.

E desses experimentos nefastos, o maior de todos é manter as cobaias sempre aprisionadas na sua própria letargia, na sua própria preguiça e, óbvio, na sua cobiça. Afinal, quem aceita todas as mentiras ditas, e nelas acreditam tem apenas três diagnósticos: 1 – São tolos. 2 – São preguiçosos. 3 – São mal intencionados e gananciosos. Não há outra.

Foto: Lourival Ribeiro/SBT/Divulgação

Uma das maiores e mais nojentas táticas desse sistema podre, que já deveria ter sido compreendido pela espécie humana como criminoso, é o de confrontar e tornar inimigos todos aqueles que podem representar algum perigo à suas ideias nefastas. Assim, a “quebra de autoridade” é a mais básica. Claro que pais, com maior experiência e vivência são o primeiro alvo, seguido por professores, que ou foram cooptados e continuam a proliferar a gosma maldita, ou são tratados como se fossem verdadeiros demônios. A eles não pode haver nada nem ninguém entre seus desejos de dominação e… O poder absoluto. Autoridade? Apenas a deles? Deus? Só o Estado? Amor? Só a Causa. Assim segue a caminhada. E assim pais zelosos são relegados ao nada, ao limbo, enquanto pseudos líderes políticos enriquecem, amealham mais e mais poder, e pavimentam o mundo apenas para seu séquito.

Na cabeça – e dizem até que no coração de quem tem – não caberia algo sensato e especialmente humano, que se considerasse a vida de um rico menos importante do que a de um pobre, porque afinal, ninguém é rico nem pobre, ao menos pela lógica, porque todos estão, ricos ou pobres, já que, pela lógica do desenvolvimento humano, essas são condições que podem ser mudadas. Riqueza ou pobreza não é uma condição humana, mas a condição da vida de cada um, e assim, tratar com desprezo e desumanidade a um ou a outro é por demais cruel, ao menos na condição de ser humano.

Claro que temos situações peculiares, de ricos que enriqueceram de forma ilícita e imoral, e a eles também dedico meu desprezo, mas temos os pobres que não “enriqueceram” por preguiça ou comodismo, e a eles também desprezo. Mas, de maneira alguma seria um desprezar ou humilhar a pessoa humana em si, apenas condeno, dentro de mim, a cada um deles. E isso não significa, e agora entra o cerne da coisa toda, do mote deste artigo: do mesmo jeito que não comemoro a morte de um sujeito que por ventura seja um miserável, por “destino” ou incompetência, numa rua escura de alguma cidade, jamais terei a mesma atitude com um milionário que venha a morrer, mesmo que seus métodos de enriquecimento não sejam honestos. A morte não é glória, castigo, vingança ou recompensa. Ela é o fim, e acredito que todas as pessoas, sejam elas de que classes sociais, ou de que forma terminaram suas existências, mereçam o mínimo respeito, já que os vermes são mais democráticos do que nós, e irão desmanchar as carcaças muito rapidamente.

Foto: Lourival Ribeiro/SBT/Divulgação

Três dias após a morte do empresário, apresentador, etc., Silvio Santos, me deparo com uma matéria do jornal Gazeta do Povo. Terminei a noite na frente do computador, tentando não vomitar por causa do relatado, de que pessoas ligadas ao “Comuno-socialismo” publicaram e disseram a respeito. Há algum tempo, parece que o “nós contra eles”, deflagrado pela patota do “O amor venceu”, esqueceu mesmo do que significam duas palavrinhas mágicas, que deveriam ser o norteador de qualquer ser humano… Que tivesse um mínimo de Humanidade… Mas, como escrevi acima… Para eles é mais importante seus dogmas e a implantação de sua ideologia criminosa, do que… Uma… Ou mais pessoas.

A matéria da Gazeta do Povo, assinada por Gabriel Arruda Castro inicia assim: “Foram necessárias poucas horas para que a morte de Silvio Santos fosse usada como plataforma política por parte da esquerda brasileira. O cartunista Renato Aroeira, que trabalha no site esquerdista Brasil 247 e já teve espaço no jornal O Globo, fez uma charge tão artisticamente pobre quanto moralmente condenável. O desenho mostra Silvio Santos prestes a descer uma escada que leva a um local em chamas embaixo da terra. Não há piada ou sentido oculto na charge: Aroeira achou que seria de bom tom mostrar o apresentador do SBT rumo ao inferno. (…) Outro cartunista de esquerda, Allan Sieber, associou Silvio Santos ao nazismo em uma charge feita em 2019 e republicada por ele após a morte do dono do SBT. No desenho, ele grafou iniciais do apresentador com a mesma estética da SS (Schutzstaffel), o braço paramilitar do Partido Nazista. Sieber, que já teve suas tiras publicadas pela Folha de S. Paulo e hoje é colaborador da Piauí, desejou que Silvio “não descanse em paz”. Para o cartunista, o apresentador era “um milionário que se divertia humilhando pobres em rede nacional” por décadas.”

Para “cartunistas” e outros pseudo-artistas alinhados ao “Comuno-socialismo”, que no Brasil também pode ser chamado de “Comuno-petismo”, ou “Comuno-lulismo”, fazer graça com a morte de alguém, que não comungue publicamente de seus dogmas, é natural. Não que eu condene piadas de qualquer espécie, e penso que o humor, como qualquer outra arte, deve ser livre, mas quando se trata de alguém, que era, é e sempre será, querido pela imensa maioria da população, alguém que todos que com ele conviveram amavam e respeitavam e que deu muito ao país, ao criar empresas e dar empregos a milhares de famílias, e especialmente um ser humano, que amealhou sua riqueza com o fruto de seu trabalho, e que, ademais, tinha uma família que neste momento chora a perda de um pai, marido, etc… Era preciso um pouco mais de tato e… Respeito à dor. Não que Silvio Santos, por ser quem e o que foi mereça tratamento diferenciado pós morte, mas digamos que poderiam ao menos esperar que o cadáver esfriasse.

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E continua a matéria brilhantemente escrita pelo Gabriel: “Morreu? Antes ele do que eu”, filosofou a jornalista Cynara Menezes, que se identifica como socialista. Ela listou os motivos para festejar a morte de Silvio Santos: “Racista, homofóbico, machista, classista. Cruel”. — Silvio Santos era tudo isso (?). Nunca o vi com essas características, apenas era uma pessoa que representava seu tempo, e que ria e assim nos fazia rir, com chistes e piadas. Ele fazia, sim, piadas como gays e outras “minorias”, mas quando nenhuma regra politicamente correta existia, ele dava luz e brilho a travestis e outros em seus programas, pessoas que nunca teriam espaço em outro lugar. Ele ria de quem ria dele, mas dava espaço a que todos tivessem a representatividade que todos exigem.

Continua a Gazeta: “A Revista Jacobina, uma das vozes da esquerda radical no Brasil, usou os adjetivos ‘oligarca bilionário da mídia, latifundiário e banqueiro’ para comentar a morte do apresentador. Aparentemente, a publicação também encontrou uma ligação entre a carreira de Silvio Santos e a ‘raiz do bolsonarismo’”. É… Silvio Santos, aquele que, sim, sempre paparicou os presidentes, desde a Ditadura Militar de 64 (seu programa começou em 63), mas fez isso não apenas com os generais, mas fez isso com todos, incluindo o atual e pela terceira vez, além de seus “postes”. Silvio sabia que, como uma concessão de emissora publica de televisão depende deles, tinha que manter boas relações como qualquer governo. Aliás, seria preciso lembrar a história de como Roberto Marinho conseguir transformar um jornal falido na maior e mais poderosa rede de televisão do Brasil e uma das maiores do mundo, e isso sempre apoiando, e vivendo de favores dos militares? Ah, sim, a Globo nem sempre foi a favor do “Comuno-petismo”, como agora, e já agiu bem contra isso, como nas eleições de 1989.

“O teólogo Leonardo Boff tampouco encontrou algo positivo a falar de Silvio Santos.”, continua a matéria, “Depois da morte ao apresentador, ele foi à rede social X afirmar que o apresentador “não ajudou a educar seus seguidores”. Boff escreveu: ‘O lema era o dinheiro. Quem quer dinheiro? E tirava do bolso e jogava para o público. Havia pouco conteúdo de cidadania, de elogio ao trabalho e de colaboração para realizar a justiça social’. A uma seguidora que o criticou, Boff deu uma resposta pouco cristã. ‘Escrevi mais de cem livros traduzidos em quase todas as línguas modernas e até no coreano, croata e indiano. Sempre na perspectiva social, coisa que faltava em Sílvio Santos’.” – Infeccionado com a tal “Teologia da Libertação”, o frei Bofe se esquece de duas coisas básicas; 1 – O papel que ele cobra de Silvio Santos, não lhe cabia, afinal como animador de programas de auditório, seu trabalho era o de entreter, trazer alegria às pessoas que, todos os domingos, durante sessenta anos, tinham nele mais que uma distração, mas também um desafogo de seus problemas. Seria melhor o frei sem freio se dedicar mais às almas, que seria sua obrigação, e não cobrar dos outros obrigações que não têm.

Foto: Dilvugação SBT

A matéria da Gazeta do Povo, termina dando uma aliviada nos “esquerdistas que lamentaram a morte”:

“Nem todas as figuras públicas de esquerda menosprezaram o legado de Silvio Santos. O presidente Lula publicou um comunicado lamentando a morte do apresentador e exaltando o ‘a maior personalidade da história da televisão brasileira’. ‘Com seu talento e carisma lançou e deu apoio a muitos talentos da televisão, do humor e do jornalismo. Era uma das pessoas mais conhecidas e queridas do nosso país'” . Acrescenta que o deputado estadual e ex-senador Eduardo Suplicy (PT-SP) foi respeitoso: “Silvio Santos foi um dos maiores comunicadores da nossa TV e um grande empreendedor, que iniciou a vida como vendedor ambulante, construiu O SBT e encantou milhões de fãs por muitas décadas”.

Quero apenas concluir, dizendo que a degradação da nossa cultura, de nossa memória, de derrubar estátuas de símbolos importantes e a falta de respeito às historias e especialmente às pessoas, que muito contribuíram com suas biografias a este país, é algo proposital., e vem sendo perpetrado há muitos anos. Destruir ou enlamear a existência, e até mesmo apagar da história as conquistas individuais, não importa se grandes ou pequenas, é parte do plano sórdido da Esquerda-comuno-socialista-petista-lulista, porque, simplesmente assim eles podem agir livremente, sem ninguém em seu caminhos. Sejam pais, professores, empresários, animadores de auditório… Ou até mesmo… Poetas.

Capa de O Globo 20 de Março de 1964

Um adendo, que não consta da matéria da Gazeta do Povo: o ator, ex-Globo, Bemvindo Sequeira em seu canal no Youtube, postou um vídeo ainda no dia da morte de Silvio Santos usando as hashtags: “#obito #politica #bolsonaro”. O título: “Silvio Santos Grande Comunicador, Mas Baluarte de Ditadores e Bolsonaro!”, onde após se declarar comunista e seguidor de Marx, diz que lamenta a morte de companheiros, mas que quando se trata de “inimigos – segundo suas próprias palavras, a coisa é diferente. Na insensibilidade peculiar a todo “Comuno-petista” ele fala até da aparência que Silvio tinha ao morrer aos 93 anos. “Se transformou nisto”. Critica até mesmos as declarações de seu “Chefe” – que foram referidas na matéria da Gazeta do Povo. Enfim, um amontoado de análises grotescas, mentirosas e que tem por único intuito destruir rapidamente e ainda com a família no velório, a imagem alimentada por mais de 60 anos de trabalho. Seria tudo o que ele fala considerado “Discurso de Ódio”, se fosse dito sobre alguém da turma de vermelho, mas como é contra outrem… Bem, aí é liberdade de expressão.

O senhor Bemvindo trabalhou por muitos anos na Globo, criada e alimentada para ser o braço midiático de apoio ao Regime Militar. Nas eleições de 1989, por exemplo, ele trabalhava na casa, que favoreceu descaradamente a eleição de Collor, contra o candidato da “Esquerda”. Coisa que invertendo os lados tornou a fazer em 2022. Além disso, a emissora carioca dava notícias enaltecendo as obras do Regime, muitas delas falsas. Queria mesmo saber se o senhor ator, que não é bem-vindo (perdoem a infâmia do trocadilho inevitável), quando Roberto Marinho morreu usou da mesma ira esquerdista contra ele. Claro que não, porque ali ele tinha interesses.

Mas o que mais me dói nisso é saber que esse ator (ou ex) tem quase 500 mil inscritos no canal e esse vídeo mais de 3.000 comentários, quase todos eles concordando e incentivando.

Isso me fez lembrar de quando da morte de Ciro Pessoa, membro-fundador dos Titãs, em 2020, no auge da pandemia, de câncer nos ossos, com a esquerdalha invadindo seu Facebook para comemorar e desejas as coisas mais sórdidas. Coisas assim me fazem ter nojo e vergonha da espécie humana, especialmente asco daquela parte dela que se alia a essa ideologia anti-humana.

Escrito e Publicado em 20/08/2024

Barata Cichetto, Araraquara – SP, é o Criador e Editor do BarataVerso. Poeta e escritor, com mais de 30 livros publicados, também é artista multimídia e Filósofo de Pés Sujos. Um Livre Pensador

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genecysouza@yahoo.com.br
20/08/2024 13:21

Matéria muito pertinente. Além de objetiva, ela explicita a moral de um grande número de pessoas agora ocupando o espaço de uma pocilga. Essa turma, que gosta de se apresentar como difusora do amor, não economiza sua bile quando o falecido é alguém que, além de ter conseguido vencer na vida por seu talento nato para a comunicação e, claro, os negócios. Silvo Santos está muito longe de ser um santo, mesmo porque o judaísmo não canoniza os seus mártires, pois, a cada erro cometido ele produzia três acertos.
Fica cá, pensando com meus botões: será que não há nesses comentários infelizes uma boa dose de antissemitismo, ainda que dissimulado?
Seja como for, os detratores de Senor Abravanel são muito poucos em relação ao público do apresentador. Felizmente, esse público composto de 99% de pessoas do povo não cultiva o ódio e a vingança, e sim, lembranças de um tempo em que SS era consideradom parte da família.

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