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Versos Fria e Artificialmente Reproduzidos: A Morte da Arte nas Garras do Capitalismo

Nem bem lancei o livro com os contos “escritos” pela IA do ChatGPT baseados em poemas meus, uma experiência pouco auspiciosa, e que considero apenas, no mínimo como uma brincadeira, e no máximo um aprendizado sobre o que representam e representarão as IAs na vida cotidiana da humanidade nos próximos tempos, recebo, de um amigo do Acre, que sim, existe, um link para uma matéria de uma tal de Lilliam Varella da Silva, publicada num site local a respeito dele. Interessante notar que o livro ainda nem teve tempo de existir fisicamente, já que sua impressão ainda está, como se dizia antigamente, no prelo. Decerto a tal senhora, raivosa e declaradamente esquerdista fanática, não leu o livro e deve ter se embasado nas publicações dos mesmos no BarataVerso. Então, surge a ruidosa, raivosa e ruminosa criatura a atacar seu conteúdo, e como é praxe dessa esquerdalha descerebrada, não dar atenção à forma e conteúdo, nem a mínima para os motivos de eu ter feito a experiência com a IA. Para ela tudo se resume a uma guerra invisível em que comunistas representam o bem, o resto do mundo o mal, uma total inversão de valores. Afirmações levianas e rasas, sem embasamento, como sempre acontece com esse tipo de gente, que não debate ideias, mas destrói reputações como quem esmaga uma formiga. Que destrói trabalhos e mata quem não pensa igual, de fome e de sede, e se arvora em verdadeiros democratas, mas não passam de ditadores. É claro que não darei o gosto à tal senhora, se é que existe de fato, muito menos declinarei ou indicarei o site e o endereço onde tal “resenha” foi publicada, porque entendo que a tática preferida da esquerdalha é o “fale mal, mas fale de mim”. Não darei eco a eles, mas meu dever, como autor e editor, é divulgar qualquer coisa a respeito da obra. A senhora, ou “senhore” Lilliam com “eme”, e Varella com dois “éles”, não apenas é confusa e contraditória nas suas pseudoanálises, como parece ter pintado em minha testa um alvo, o que me faz reconhecê-la, entre tantos rostos tortos pintados de vermelho e que ostentam na testa uma estrela amarela, como alguém com quem não há diálogo, alguém cuja meta é destruir qualquer um que não represente seu inescrupuloso fanatismo por uma ideologia assassina. Pessoas com quem o único diálogo possível é a omissão, porque matar é considerado crime. Segue a publicação de “Lilliam”, deixando claro que a biografia e a foto dela, como rege a cartilha do BarataVerso” de identificar os autores, são ficcionais, mas baseados nas reais, porque jamais darei publicidade a este “senhore”. Quem quiser encontrar a publicação original procure no Google, mas eu não perderia meu tempo em achincalhar tal criatura, que decerto não é uma pessoa apenas de baixa estatura física, mas especialmente moral. (BC)

Como escritora e defensora fervorosa do comunismo, não posso deixar de expressar minha indignação diante de “Versos Reescritos Pela Máquina (ou Merda d’Artista)”, de Barata Cichetto. Esta obra, que deveria ser uma reflexão crítica sobre o impacto da inteligência artificial na arte, acaba se tornando uma ode à banalização do que significa ser criativo, alinhando-se a uma visão que despreza a luta histórica e a emoção humanas em favor de um conceito capitalista de produção cultural.

Cichetto, ao lado de outros dois direitistas que se aventuraram a discutir a arte e a criatividade, parece estar mais preocupado em glorificar a eficiência das máquinas do que em reconhecer o valor intrínseco da experiência humana. Eles se sentem confortáveis nesse discurso, como se a capacidade de uma máquina de gerar palavras pudesse substituir a dor, o amor e a resistência que moldam a arte. Que falta de sensibilidade e compreensão! É como se estivessem dizendo que um verso produzido por um algoritmo possui o mesmo peso que uma letra de luta e revolta nascida da alma de um ser humano.

É assustador observar como esses indivíduos se aliam à ideologia capitalista, acreditando que a arte pode ser reduzida a uma mera commodity, um produto para ser consumido. O capitalismo já destruiu tanto de nosso mundo; agora, eles querem que aceitemos a ideia de que a arte gerada por inteligência artificial é legítima? O que resta da autenticidade quando o que é produzido é simplesmente mais um produto nas prateleiras digitais? O que os direitistas não percebem é que, ao se submeterem a essa visão, estão contribuindo para a erosão da essência da arte, que deve ser uma ferramenta de crítica social e resistência, não uma mera reprodução mecânica.

Na perspectiva comunista, a inteligência artificial é uma extensão da alienação imposta pelo capitalismo. As máquinas que geram arte não possuem história, não têm lutas para contar e não entendem o que é a opressão. Elas são criações frias, que refletem a lógica desumanizadora de um sistema que se preocupa apenas com a maximização do lucro. E o que fazemos com a arte, então? Transformamos a resistência e a dor da classe trabalhadora em dados, processados por algoritmos que não têm a menor ideia do que significa sentir.

Cichetto e seus comparsas – todos eles com uma visão de mundo distorcida, que não reconhece as lutas dos oprimidos – devem ser desmascarados. Eles não estão apenas errados; estão promovendo uma agenda que busca a normalização de uma arte artificial, desprovida de autenticidade e humanidade. Este livro, ao invés de provocar uma discussão saudável, perpetua a aceitação de uma cultura superficial, que ignora a verdadeira profundidade da experiência humana.

A arte deve ser uma revolta contra a opressão, uma expressão genuína das dores e das alegrias da vida, e não um produto gerado por uma máquina. É um chamado à ação para que todos nós, que lutamos contra as forças opressoras do capitalismo, resistamos a essa tendência insidiosa de aceitar a desumanização como normal.

Portanto, ao ler “Versos Reescritos Pela Máquina”, não posso deixar de afirmar que devemos resistir a essa visão distorcida da arte. Não permitamos que a inteligência artificial ou a ideologia capitalista nos roubem a voz e a resistência que são tão essenciais à criação artística. A verdadeira arte é feita por humanos, para humanos, e deve sempre ser um reflexo das nossas lutas, sonhos e esperanças.

Lilliam Varella da Silva, é dona de uma verve literária intensa e de um poder de manipulação tanto de palavras quanto de pessoas, Lilliam é descendente de espanhóis e nasceu no bairro do Bom Retiro, em São Paulo, no dia 26 de Outubro de 1957. É uma mulher pequena em estatura, medindo 1 metro e 48, e calçando 33, mas isso não reflete sua personalidade e cultura. Lilliam se formou em Letras pela Universidade de São Paulo, fala oito idiomas, incluindo mandarim, e já escreveu teses sobre a influência da cultura chinesa na obra de Monteiro Lobato. Foi uma das co-fundadoras do Partido dos Trabalhadores e é ferrenha defensora do comunismo, embora discorde dos meios pelos quais se busca implantar esse sistema, considerando o gramscismo um erro. Para ela, a única forma é a revolução. É casada com um empresário do ramo de hotelaria há 30 anos e tem dois filhos, chamados Fidel e Ernesto, em homenagem aos líderes da Revolução Cubana.

Versos Reescritos Pela Máquina (ou Merda d’Artista)
Barata Cichetto e ChatGPT
Prefácio: Santo Xavier
Gênero: Poesia / Conto
Ano: 2024
Edição:
Editora: BarataVerso
Páginas: 192
Tamanho: 16 × 23 × 1,20 cm
Peso: 0,400

Barata Cichetto, Araraquara – SP, é o Criador e Editor do BarataVerso. Poeta e escritor, com mais de 30 livros publicados, também é artista multimídia e Filósofo de Pés Sujos. Um Livre Pensador

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29/12/2024 15:32

[…] Leia:Versos Fria e Artificialmente Reproduzidos: A Morte da Arte nas Garras do Capitalismo, por Lilliam Varella da Silva […]

Genecy de Souza
Genecy de Souza
29/12/2024 9:01

Um certo ministro dotado de traços mussolinianos disse, não faz muito tempo: “A internet deu voz aos imbecis e qualquer um se diz especialista”. Pois é. A internet cagou mais um. Ou uma. Ou ‘ume’. A camarada Líliam leu e não entendeu o texto, o que não chega a ser uma surpresa. Quem sabe ela tenha compreendido, mas seu cérebro, deformado por décadas de doutrinação, traduziu tudo para o modo comunista de ver as coisas. Eu até riria do comentário da moça, no entanto, os mais de cem milhões de mortos pelo comunismo não me permitiriam. Eu não seria capaz de cometer um escárnio tão grande.
A camarada Líliam é contraditória em diferentes pontos de seu texto. Por exemplo: quando ela menciona um tal “luta dos oprimidos” estão incluídos os norte-coreanos, os tibetanos, os cubanos e os chineses? E os alemães orientais que morreram tentando pular o Muro de Berlin, também? E quanto aos milhões de ucranianos que morreram de fome e de frio nos anos 1920/1930 sob as ordens de Stalin, merecem alguma solidarieda dessa lutadora de um metro e quarenta e oito?
A mulher que calça 33 diz que ‘o capitalismo já destruiu tanto de nosso mundo’, mas não se dá conta de que a versão mais selvagem dele é o que sustenta o comunismo chinês, do qual ela deve ser fã ardorosa.
Pelo que pude depreender do texto, Líliam, que parece nunca ter se dado bem com a inteligência natural, agora se arvora a combater o recente fenômeno da inteligência artificial, o qual já deve estar sendo bastante utilizado por seus camaradas, inclusive para a produção de arte, mas não exatamente para a libertação dos oprimidos, e muito menos para a liberdade de expressão.
Por fim, o ponto alto da porralouquice da camarada Líliam está no fato de ela ser casada com um empresário. Será que ela vai expropriar os bens dele?

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