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Esse é o maior problema com a Democracia, em sua premissa básica, que pressupõe a vontade da maioria em detrimento da minoria. Em principio pode se argumentar que seria a melhor forma de regular a sociedade, onde a vontade de uma minoria, rica por exemplo, não fosse soberana. Mas o que de fato ocorre é que uma maioria estúpida e ou corrupta está sempre no controle, podendo ser rica ou pobre, desde que obtenha os meios dentro do chamado jogo democrático. Nas democracias com bases mais fortes, ainda existe certo controle, mas em outras, onde para alimentar o jogo é negado o acesso de todos, indistintamente, a sagrada educação, livre de pressões ideológicas, o chamado poder democrático é sempre exercido por uma maioria corrupta e burra, alimentando-se a cadeia indefinidamente. Nessas democracias sempre prevalecem demagógicos programas sociais, cotas e privilégios, com o intuito de tentar fazer transparecer que todos tem as mesmas oportunidades. E oportunidades precisam ser conquistadas, não presenteadas por governos de caráter duvidoso. Então, numa análise mais franca, concluímos que a “igualdade” proposta pela maior parte das democracias é na verdade apenas um mecanismo muito mais cruel de poder do que possa parecer, pois acaba por pretender dividir antes de somar. E a soma, resumindo a um caráter matemático mais simples, se faz de um em um.
01/01/2011
Barata Cichetto, Araraquara – SP, é o Criador e Editor do BarataVerso. Poeta e escritor, com mais de 30 livros publicados, também é artista multimídia e Filósofo de Pés Sujos. Um Livre Pensador.