A Beleza Feminina

1.

A beleza da mulher, o eterno feminino nela, e a magia, que dela esvoaça e brilha, são linhas de encantamento, a que o homem fica preso, e de fascínio. Se a mulher o sabe, no coração da pele, e sente, e o homem se também, pode ser que, transfigurados, em abraços íntimos consumados, ascendam ao céu.

2.

Não é só da mulher a sedução infinda do eterno feminino nela. Sabem disso bem os sentidos todos seus, em uníssona harmonia e perfeição. Nem sempre sabe a mulher do poder e da grandeza sua nela, e da beleza. Mas, quando, sua alma exulta nesse dom de amor, que nela canta eterna adoração, e dança.

3.

Não é do homem, ele, nem está no homem, mas é muito dele, e da sua natureza, esse mítico eterno também, e da sua graça. Nem sempre o homem, de turvado, o vê e sabe. Mas, se, e quando, fica deslumbrado ante o amoroso supremo, em aparição e dádiva, a muito poucos concedida e dada.

4.

Não é a nudez da pele que ilumina o corpo da mulher e maravilha, mas a brisa do amor sobre ela, e do desejo, que a abraça e beija, e a acaricia meiga tão, que ela, de anseio suspira e se arrepia. E, enquanto, dos olhos sobre ela amorosos chovem pétalas de rosas, e dançam, vermelhas e brancas.

5.

A beleza da mulher, o eterno feminino nela, e a magia, que dela esvoaça e brilha, são linhas de encantamento, a que o homem fica preso, e do fascínio. Se o sabe a mulher, no coração da pele, e sente, e o homem se também, pode ser que, transfigurados, em abraços íntimos consumados, ascendam ao céu.