António Mota

António Mota é o nome literário de António Manuel Rodrigues da Mota, natural de Portela das Cabras, Vila Verde, Braga, (Portugal) onde aprendeu a ler, a ser pastor, a plantar árvores, a fazer enxertos, a podar, a cuidar das abelhas e a fazer o vinho. São essas as raízes fundadoras que transporta para tudo quanto fez e faz. É esse espaço, a que sempre regressa, um reservatório íntimo e inesgotável de afectividade, onde se opera a simbiose sempre da ética e da estética, do apego e da vontade. É a terra que o prende e o liberta, porque quem da sua aldeia sabe, sabe de toda a terra inteira. Lá nasceu, também, o gosto da leitura, que o leva à literatura. Costuma dizer que não saberia viver, se tivesse nascido noutro sítio. Não admira, pois, que seja lá o reino da poética e da Acão mágica da sua escrita, desde o mais real fotografado, ao mais fantástico e onírico fantasmático imaginado. Diz que rasga a gramática, quando escreve a seu gosto, mas não deve ser verdade.

Completou o ensino Secundário nos Estados Unidos da América (USA), em Greendale, Milwaukee, Wisconsin, na qualidade de bolseiro do AFS (American Field Service – International Scholarships). Frequentou a Faculdade de Direito, em Coimbra, interrompendo a meio o curso, por razões de mobilização militar. Licenciado em Ensino de Português e Inglês, pela UM (Universidade do Minho), onde frequentou, também, o mestrado em Língua e Literatura Portuguesa, dedicando, nesse âmbito, todos os trabalhos ao estudo da relação intertextual entre Camões e Jorge de Sena, condensados em Sete Peles, Sete Saias – Testemunho e Revelação em Jorge de Sena.
É autor dos contos: Augusto Sabiel – o homem que bebia livros loucos e sabia, in Antologia de Contos Originais, com coordenação e prefácio de João de Mancelos, Lisboa, ed. Colibri, 2020; e A Floresta Quinta, in Antologia em Tempos de Pandemia, ed. In-Finita, Lisboa, 2020. Na Revista da Universidade de Aveiro – Letras (RUA-L), Um belíssimo livro de poesia – recensão crítica ao livro de poemas Luzes distantes, vozes perdidas, de João de Mancelos (Lisboa: Colibri, 2019) e em na Revista da Universidade de Aveiro – Letras (RUA-L), série II, n. 7, 2018 pp.165-171; e Poemas Primos e de Pi, na RUA-L, série II, n. 8, 2019, pp. 301-303; o feitiço das pedras, em defacto – Revista da ESAS (Escola Secundária Alberto Sampaio), Braga, Julho de 2021; Aquela Velha e Teimosa Senhora Chamada Utopia, em OSMUSIKÉ, Caderno n.2, Guimarães, Junho de 2021, pp. 41-45: Eu Só Quero a Verdade e Hades ou Olimpo, Antologia Conecções Atlânticas V, ed. In-Finita, Lisboa, Julho, 2021, pp. 114-115. Cinco Poemas, Ecos de Portugal, Colectânea de Literatura Contemporânea, ed. In-Finita, Lisboa, 2022, pp. 24-28. É co-autor da MUNDO(S) Colectânea de Poesia Lusófona – Livros 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 e 21, 22, 23 – (20 poetas), coordenação literária de Ângelo Rodrigues, Edições Colibri, 2021-2023.

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