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Entendendo a Situação Geopolítica Atual e a Reordenação Que Trump Quer Fazer no Mundo

Atualizado em: 09/03/2025, as 09:03

E aqui chegamos a um ponto importante: Se a Europa foi dominada à base de políticas globalistas e a China foi transformada em potência econômica via Metacapitalismo, restava conquistar outra potência que ainda estava no meio do caminho: Os Estados Unidos.

Estamos atravessando um momento crucial da história a ponto de o mundo ainda estar sob risco de presenciar uma terceira guerra mundial e, portanto, decidi compartilhar as ideias que, a custo de muita pesquisa e estudo, consegui reunir para satisfazer minha própria necessidade de entendimento do que está ocorrendo no mundo em termos geopolíticos após a posse de Donald Trump em janeiro deste ano. Tentarei ser muito breve e resumido, se é que isso é possível.

Primeiro de tudo, é preciso entender o conceito de Globalismo e Metacapitalismo.

O Globalismo é a ideia de governar o planeta todo através de um único governo central com o objetivo de dominar economicamente esse único governo e, consequentemente, dominar o mundo.

Acha que isso é peça de ficção? Pois saiba que o passo anterior a isso é a criação de blocos políticos com conglomerados de países.

Já ouviu falar na União Europeia? Pois é. A UE é uma parte do plano globalista que deu muito certo. Sua utilidade é simplificar o domínio da política: Ao invés de corromper os governos de dezenas de países, corrompe-se apenas um governo central e domina-se toda a Europa.

Foto: Poder 360

Para isso, é preciso minar um componente fundamental, o nacionalismo. Fomentando políticas imigratórias massivas e patrocinando campanhas para a supressão da identidade nacional com a ajuda de políticos vendidos, é possível transformar todo um continente num amontoado de países com pessoas sem conexão ente si, sem laços culturais, religiosos e históricos em comum, enfraquecendo as sociedades através da eliminação da sua coesão cívica – inclusive obtendo sua anuência e apoio a isso.

O Metacapitalismo é um pouco mais complexo. Poderíamos dizer que é a destruição do espírito capitalista por parte dos próprios capitalistas. Em um resumo básico: Imagine que os homens mais ricos do planeta decidissem bloquear o acesso de potenciais concorrentes à riqueza que eles já possuem. Algo como “quem ficou rico ficou, quem não ficou não fica mais” ou “ditadores usufruem a riqueza e escravos trabalham para gerá-la”. Para isso ser possível, é preciso utilizar um governo que controle ditatorialmente as riquezas produzidas, ditando quem delas se favorecerá.

Ambos os métodos, tanto o Globalismo como o Metacapitalismo tem sido empregados de forma muito eficiente por um grupo de bilionários capitaneados por George Soros com o objetivo de dominação mundial nesse exato momento e se tornaram viáveis graças ao entreguismo de políticos criminosos e vendidos em todos os continentes.

Donald Trump e Zelenski (UOL)

O maior exemplo de sucesso do Metacapitalismo é a China: Trata-se do país mais capitalista do mundo, porém a imensa massa de dinheiro gerada é controlada e usufruída por uma elite política, por seus financiadores e por seus apaniguados enquanto que a população lhe serve como escravos sem chances de ascensão social. Seu assombroso crescimento econômico deveu-se à desindustrialização dos EUA, patrocinada avidamente por Soros e por políticos por ele comprados no Partido Democrata americano. Hoje a China é um leviatã pronto a devorar o mundo e Soros tem colhido muitos frutos financeiros desse cenário.

E aqui chegamos a um ponto importante: Se a Europa foi dominada à base de políticas globalistas e a China foi transformada em potência econômica via Metacapitalismo, restava conquistar outra potência que ainda estava no meio do caminho: Os Estados Unidos.

Sendo ainda a maior potência econômica do planeta, os Estados Unidos foram alvo de várias investidas, dentre as quais destaco o sucateamento de seu parque industrial em favor da China e a transformação do Partido Democrata em um partido de extrema-esquerda marxista, via corrupção perpetrada por Soros e pelo Partido Comunista Chinês.

Acha impossível? Pois saiba que os principais líderes do Partido Democrata como Obama, o casal Clinton, Nancy Pelosi, Elisabeth Warren e Chuck Schumer – só pra citar alguns – estão sendo investigados nesse exato momento por Elon Musk e seu D.O.G.E. por terem acumulado patrimônio milhares de vezes superior ao que proporcionariam seus ganhos como políticos, já que “nenhum deles é empresário ou astro da NBA”.

Com o Partido Democrata nas mãos, foi fácil utilizar empresas de fachada como a USAID e muito dinheiro público americano para fraudar eleições, espalhar políticas anti-nacionalistas, financiar campanhas woke, financiar terroristas, fomentar conflitos sociais etc… No mundo inteiro.

Com os Estados Unidos sob comando de Biden e do Partido Democrata, com a China fortalecida economicamente pelo Metacapitalismo e a Europa dominada por políticos globalistas, restava derrubar a última fronteira anti-globalista, a Rússia.

Nota importante antes de prosseguirmos: Vejo muitos pretensos analistas chamando Putin de “conservador” e “anti-comunista”. Este é um erro crasso. Putin não é nem uma coisa e nem outra já que foi figura proeminente durante o comunismo e militarmente se alia à China.

Putin é sim um anti-globalista. Um ditador que se opõe ferrenhamente ao plano do grupo de Soros e que não vai entregar a Rússia sem antes destruir o mundo, se preciso for.

Sabendo disso, Soros e seus globalistas americanos e europeus não hesitaram em se lançar rumo à Terceira Guerra Mundial: Fizeram uso da imbecilidade congênita de Zelensky (uma espécie de Felipe Neto ucraniano) para tentar colocar a Ucrânia na OTAN e enfiar mísseis quase nos esfíncteres de Putin.

É claro que Putin fez o esperado e invadiu a Ucrânia, destruindo o país inteiro e ceifando milhares de vidas. Se Biden ou Kamala tivessem ganhado as eleições americanas no ano passado, teríamos uma Terceira Guerra Mundial ainda este ano.

Para sorte de todos, o evento está adiado graças à eleição acachapante de Donald Trump. Trump, vítima do que se chama de Deep State americano – nada mais do que o grupo de burocratas e políticos comprados por Soros – decidiu pela total aniquilação do plano globalista, iniciando a limpeza dentro da própria casa.

Se o discurso cheio de autoridade de Trump parece conflitar com seu discurso pacifista, entenda apenas que Trump não quer se lançar numa guerra contra Rússia para satisfazer o objetivo Globalista. Não há razão prática para que os Estados Unidos declarem guerra à Rússia e desencadeiem um conflito mundial. Ao invés disso, e aqui reside a parte importante para entender o que está acontecendo, Trump quer reordenar o mundo em zonas de influência mais ou menos como na Guerra Fria (a época de maior equilíbrio geopolítico da história).

Cada potência mundial teria sua área de influência: Os Estados Unidos ficariam com a América do Norte, América Central, América do Sul, Japão e talvez a Austrália. A China ficaria com o sul e o sudeste asiático mais o sul da África. A Rússia… bem… a principal zona de influência russa, nesse exato instante, depende muito da postura da Europa. Com raras exceções como Itália e Hungria, a Europa continua Globalista e pretende enfrentar a Rússia. Trump, que não tem nada a ver com isso e não vai meter seu país num conflito mundial, ameaça sair da OTAN e finalmente deixar que os europeus tomem conta de si mesmos – o que seria interessante de ver já que o continente há quarenta anos não faz mais do que investir em bem-estar social e em palhaçadas progressistas que estão destruindo o continente por dentro.

Os sinais dão conta de que é isso mesmo que vai acontecer: Os europeus vão ter que investir mais do que os prosaicos atuais 2% de seu PIB em defesa e devem formar uma coalisão que, sem os EUA, será incapaz de segurar Putin por muito tempo. Não se surpreenda se essa coalisão europeia conseguir convencer ($$$) Zelensky a continuar em guerra contra a Rússia e acabar mergulhando a Europa inteira numa guerra sem precedentes.

Quem escutou o pronunciamento de Macron sobre o uso de armas nucleares para enfrentar a Rússia feito em 6 de fevereiro de 2025, se assustou. Tanto é que Serguey Lavrov, ministro de Relações Exteriores da Rússia, classificou o pronunciamento como uma “ameaça similar às feitas no passado por Napoleão e Hitler”. De fato, a declaração de Macron soou quase como uma declaração de guerra absolutamente canalha, colocando em enorme risco o delicado equilíbrio que Trump pretende dar ao mundo.

Dica: Quer saber em que direção o mundo caminha? Repare na cotação mundial do ouro. Se as principais moedas do mundo caírem enquanto a cotação do ouro sobe, é porque as chances de haver guerra são altas. Todo país que se prepara para uma guerra começa a comprar ouro para financiar a fabricação/compra de armas. Nos últimos cinco anos, o ouro subiu quase 75%.

E o Brasil, como fica nessa estória? É quase certo que os patrocinadores da limpeza do Deep State americano também patrocinem a limpeza do Sistema brasileiro, o mesmo valendo para a Venezuela, já que tanto Brasil como Venezuela são zonas de retaguarda americanas para a produção de alimentos e de petróleo em caso de guerra mundial.

Duvida? Veja que Trump já cortou a concessão da Chevron para exploração de petróleo na Venezuela, tirando 300 milhões de Dólares por ano do bolso de Maduro e já providenciou a prisão de seus parceiros em solo americano.

Aqui em terras bananeiras, os togados vendidos já começam a ser lentamente moídos pelas engrenagens do sistema judicial americano ao mesmo tempo em que Trump e Musk supostamente preparam a liberação de dossiês que provariam a fraude eleitoral que teria colocado Lula no poder – tudo devidamente bancado pelo Partido Democrata americano e pela CIA comandada pelo Deep State.

O Brasil não pode contar com seus deputados, nem com seus senadores, nem com seu povo e muito menos com seus militares de bunda mole. Talvez possa, ao menos, contar com alguns jornalistas exilados e com a reordenação que Trump está fazendo no mundo.

Áureo Alessandri é engenheiro, escritor e músico da banda La Societá, autor do livro “Conspiração Andron“. Um Livre Pensador.

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