Atualizado em 08/02/2025 as 22:10:00
Cresci em um mundo que girava como um Gyroscópio, cada dia uma nova rotação, um novo eixo a ser explorado. Entre as muitas forças que moldaram minha vida, três se destacaram com uma intensidade inegável: o Rock’n’Roll, a poesia e, claro, a vida em seu movimento constante.
Quando era jovem, o Rock’n’Roll me atingiu como um raio, uma explosão de som e energia que ressoava com minha própria busca por identidade. A primeira vez que ouvi os acordes de uma guitarra elétrica, senti meu coração acelerar, cada batida ecoando a batida da música. O Rock’n’Roll era mais do que apenas música; era um manifesto, uma declaração de liberdade e rebeldia. Lembro-me de passar noites inteiras ouvindo Led Zeppelin, The Rolling Stones, e, claro, o incomparável Bruce Dickinson com seu Iron Maiden. As letras, os solos de guitarra, as batidas poderosas – tudo isso era um combustível para minha alma inquieta.
Mas o Rock não era apenas um som; era uma poesia em movimento. E foi aí que minha paixão pela escrita encontrou sua inspiração. A poesia, com sua capacidade de capturar o inefável, de traduzir sentimentos e experiências em palavras, tornou-se minha forma de processar o mundo ao meu redor. Escrever era como tocar guitarra – cada palavra uma nota, cada estrofe um acorde. Minhas poesias eram influenciadas pelo ritmo do Rock, pela sua intensidade, e pela crueza de suas verdades.
O Gyroscópio da vida nunca parou de girar, e entre os altos e baixos, percebi que as letras de Rock e os versos de poesia eram minhas âncoras. Em momentos de confusão, a música e a poesia me ofereciam clareza; em tempos de dor, elas eram meu consolo. Descobri que havia algo de profundamente poético no Rock’n’Roll, uma sinergia que transcende o som e a palavra.
Uma noite, enquanto escutava um vinil de David Bowie, uma ideia surgiu: “Sexo, Poesia e Rock’n’Roll”. Era mais do que um slogan; era uma filosofia de vida. A sensualidade da música, a profundidade da poesia, e a energia do Rock – todos esses elementos formavam a tríade que guiava minha existência. O sexo representava a paixão, a conexão humana, a experiência visceral. A poesia, a introspecção, a busca pelo significado. E o Rock’n’Roll, a liberdade, a rebeldia, a pura alegria de viver.
Hoje, olho para trás e vejo como esses elementos se entrelaçaram para moldar quem sou. O Gyroscópio continua a girar, cada rotação trazendo novos desafios e descobertas. Mas com “Sex, Poesia e Rock’n’Roll” como meu mantra, enfrento a vida com um coração cheio de ritmo, uma mente afiada pelas palavras, e uma alma livre, pronta para dançar ao som de qualquer música que o universo decidir tocar.
Assim, sigo em frente, escrevendo meus versos, vivendo minhas canções, e celebrando a jornada com um brado entusiasmado: Gyroscópio 69: “Sexo, Poesia e Rock’n’Roll!”
Ouça: Todos os Domingos, as 19:00h, pela ASBrazil.
Barata Cichetto, Araraquara – SP, é o Criador e Editor do BarataVerso. Poeta e escritor, com mais de 30 livros publicados, também é artista multimídia e Filósofo de Pés Sujos. Um Livre Pensador.
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