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Pedagogia do Marxismo, Selo Avis Rara

Percebam o seguinte, os integrantes da geração Z estão tendo filhos, e mais de 70% acreditam que a educação familiar deve incorporar elementos de pensamento crítico. E, para eles, pensar criticamente significa a adoção de pautas progressistas.

Hoje eu começo pela indicação do livro “Pedagogia do Marxismo”, de James Landsay, lançado pelo selo Avis Rara. Esta obra faz alusão à pedagogia do oprimido, de Paulo Freire. E, como vocês podem observar na capa, no subtítulo consta “O Desastroso método educacional de Paulo Freire, criado para formar ativistas”.

Eu gosto de chamar essas consequências maléficas de Paulo Freire na educação de “Pobreza Cenográfica”. Esse fenômeno, estimula alunos, principalmente da classe média, a se sentirem parte do grupo opressor. Essa metodologia pedagógica, motiva, através de circuitos emocionais, nos alunos, o sentimento de culpa de maneira extremamente equivocada com danos muito difíceis de serem reparados, ocasionando a esses jovens o mau entendimento de que eles fazem parte dessa estrutura de opressão.

E, neste caso, o professor, visto que esses jovens estão em fase escolar ou início de vida acadêmica, em cursos superiores, ele é o agente mais importante como mediador dessa catástrofe, que ele mesmo provocou. Ou seja, a partir do momento que ele utiliza a metodologia de Paulo Freire, ele deixa de ensinar a matéria curricular, e propicia, abrindo portas para o ativismo via culpa e arrependimento em modo de transmissão altamente subjetivo e mentiroso. Essa sim é uma farsa! Além de uma farsa, um problema que foge totalmente do controle.

Está bem explicado neste livro. Em muitas escolas, crianças brancas são ensinadas que são culpadas apenas por serem brancas, pois fazem parte de um grupo opressor. Isto é lavagem cerebral.

Os pais não ficam sabendo, pelo contrário, só conferem essa situação lá na frente. Aí, lá na frente, é quando o sintoma já está em fase terminal. Essa experiência educativa, encharcada de emoções, teria como objetivo invocar medos e ansiedades, que geram uma crise existencial no aluno.

Através do jogo de palavras tipicamente utilizado no ativismo “Woke”, a escolarização intitula tudo isso como “pensamento crítico”, contribuindo para o aprofundamento dessa culpa nas pessoas, que obviamente não querem ser percebidas como membros do grupo opressor.

Percebam o seguinte, os integrantes da geração Z estão tendo filhos, e mais de 70% acreditam que a educação familiar deve incorporar elementos de pensamento crítico. E, para eles, pensar criticamente significa a adoção de pautas progressistas.

Percebam, mais uma vez, como a palavra tem efeito? Progressistas: Pega bem, né? Como, por exemplo, neutralidade de gênero, combate à supremacia branca, ideias feministas liberais, entre muitas outras.

Na escala de opressão, é embaraçoso ser ou se associar com os opressores, pois se trata de um sistema de ideias e valores que categoriza pessoas, chancela a profissão do dedo duro. Algo que ficou, inclusive, muito evidente durante o período pandêmico, diga-se de passagem, sem nenhum lastro de eficácia ou segurança, era apenas sinalização de virtude. Falsa virtude.

É como o virtuoso do Leblon, brincando de humanista.

E viva o Domingão! O “Domingão do Lulu”, o eterno provável, presidenciável. Oh, meu Deus!
No contexto, ser privilegiado é vergonhoso, e embora tais grupos não estejam preparados para abrir mão de seus privilégios, eles teriam encontrado uma forma mais fácil e conveniente de se projetarem ante os detentores do monopólio da verdade, olha o livro de George Orwell, 1984, novamente. Assim, a bondade e a inteligência se tornam woke.

Os professores passam a adotar linguagem neutra para acomodar o sentimento dos grupos considerados marginalizados, estudantes com posição social mais elevada matriculados em universidades caras, e também temos aqueles que estão ocupando vagas em universidades públicas, brincando de diretório acadêmico. Eles passam a adotar uma identidade dita não- binária, cuja exigência mínima é apenas a mudança de pronomes em redes sociais. É um revolucionário maravilhoso (sic).

No dia a dia, práticas se mostram de várias maneiras. Brancos passam a proclamar autoculpa, sobretudo pelas redes sociais. É mais fácil, né? É o home office woke. É mais woke do que office. Mas vamos lá. A demonstrar constrangimento pelo fato de serem brancos e ao se declararem “racistas em desconstrução”.

Essas ações não apenas sinalizam virtude, como também atuam como prova de aliança aos grupos ditos vitimizados. Dessa forma, você pode continuar a viver seus privilégios tendo a confiança de que está, pelo menos, fazendo a sua parte. Os jovens militantes que cresceram desfrutando dos benefícios da civilização ocidental parecem tão atingidos pelo sentimentalismo tóxico que destruiu a capacidade dessa geração de pensar ou ter ciência de que precisa pensar.

E pensar sem necessariamente abandonar as matrizes, muitas vezes conservadoras, oriunda de seus lares, pais, entre muitos outros. Não estou falando aqui de broches, abotoaduras ideológicas. Estou falando de lucidez.

Crianças não são conhecidas por seu envolvimento político. Mas depois de anos de lavagem cerebral, ao ingressarem nas universidades e no mercado de trabalho, encontram a oportunidade perfeita para colocar em prática o ativismo que foram, através de anos de escolarização, encorajados a adotar. Seja numa universidade, no âmbito acadêmico, ou até mesmo no mercado de trabalho privado.

Não se enganem achando que esse pensamento crítico está embutido apenas em disciplinas de humanas. Ele está também empregado em questões de exatas, onde na descrição do enunciado de uma prova, de um exercício dentro de sala. Por exemplo, uma questão coloca- se uma situação de maneira inócua, uma problemática onde um personagem tem um brinquedo, um skate, um game, ou qualquer outro objeto que o menos favorecido não tem. Isso coloca em segundo plano o cálculo matemático, apelando para questões sociais, a questões de cunho sentimental.

Isso não é humanidade. É falta de compromisso com a educação. É falta de compromisso justamente com a humanidade.

E assim caminhamos. Quem se opõe a essa doutrinação concorda que, sem inserção de uma cultura de alto nível, ficamos sem espaço para mudar qualquer cenário. A cultura é um costume.

A cultura é um costume!

Ainda que, pelo mal, Paulo Freire soube utilizar o sistema. E nós estamos dispostos a derrubar, ou pelo menos amenizar, esta catástrofe? Fica a dica com o livro “Pedagogia do Marxismo”.

Leiam. E até a próxima. Woke, não!

A Pedagogia do Marxismo – O Desastroso Método Educacional de Paulo Freire, Criado Para Formar Ativistas
James Lindsay (Autor), Fábio Alberti (Tradutor)
Editora Avis Rara
192 Páginas, 16 x 23 cm

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Dinho Ferrarezi, de Juiz de Fora, MG, é jornalista e Livre Pensador!
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