“Pobre de Direita” Eu? – Saiba Mais… (Parte 4 – “Capitalismo não é perfeito, mas é o melhor que temos.”)

Claro que não enxergo o Capitalismo como formato perfeito, até por ele não ser um Regime Político, mas um Sistema Econômico, sendo possível dentro tanto de uma República, quanto de uma Monarquia. Ele não depende da forma de governo, ao contrário do Sócio-Comunismo, que se pretende como as duas coisas: um Regime Político e Econômico, o que se prova pela história ser um desastre total.

Alguém disse, não lembro quem, que o “O Capitalismo não é um sistema perfeito, mas é o melhor que temos”, conceito com o qual concordo totalmente. Claro que os vomitadores de palavras chaves esquerdistas, como “burguês”, “povo”, “proletariado”, despejarão seu ódio sobre mim, (porque, aliás, nunca existem argumentos válidos, debates, mas sempre ataques pessoais, tentando destruir o interlocutor), falando das injustiças e falta de oportunidades no Capitalismo. Aquele blá blá blá de sempre, como se no Sistema que eles defendem esses fatos não ocorram. A diferença é que, ao menos num Sistema Capitalista, ao menos em um que não tenha sido por ideias sócio-comunistas, as oportunidades existem. Quantas histórias conhecemos de pessoas que nasceram na mais extrema pobreza e conseguiram aliando principalmente talento, estudo e esforço com oportunidades chegarem a se situar em camadas mais altas na escala econômica. Claro que existem injustiças, de pessoas que embora tenham todos os fatores positivos jamais conseguem sair da pobreza, mas isso não é a essência, pois existem fatores até etéreos como “sorte”. Enfim, é possível (repito: é possível), um homem começar a trabalhar numa empresa como faxineiro e chegar aos mais altos escalões. Agora dentro do Sistema Sócio-Comunista, como isso se dá? Simples, apenas se tiver a oportunidade de cair nas graças de algum figurão do Partido e assim fazer parte da elite governamental. Lembro-me bem de que poucos dias depois da extinção da URSS, a lista de bilionários do mundo se modificou completamente, com os maiores deles sendo oligarcas russos. Ou seja, durante o Regime Comunista esses poucos homens eram muito ricos, enquanto a maioria da população vivia a igualitária pobreza. Ou seja, a frase bem usada hoje: “Capitalismo para mim, Socialismo para o resto”.

Os termos “Direita” e “Esquerda” que surgiram na França, no século XVIII, ficaram quase que esquecidos em todo o século XX, e foram desenterrados justamente pela corriola do “Nós contra eles”. Na origem, esses eram os lados do Parlamento em que se sentavam os defensores do Rei à direita e à esquerda os partidários da Revolução, falando de uma forma mais simples, mas na atual configuração, o objetivo é separatismo, mesmo, fazendo com que as pessoas se indisponham contra as outras, causando a desunião. O ódio pelo outro, a falta de empatia de a destruição da estrutura familiar contribuem apenas para que o grupo hegemônico se perpetue no Poder. É simples assim. E quando vejo pessoas a quem reputo estudadas, de grande inteligência se renderem a esse jogo imundo, só posso pensar que há algo a mais que não compreendo, e até chego a pensar em alguma Teoria de Conspiração em que, especialmente as gerações mais novas, além do Gramscismo, são envenenadas por coisas colocadas na comida ou medicamentos, e que não afetariam a maioria dos mais velhos.