Atualizado em: 28/07/2024, as 09:07
Trata-se de um grupo de caça às “fake news”. Mas, afinal, quem vai decidir o que é falso, quando até a opinião é considerada falsa, a depender, claro, de quem está opinando?
Enquanto o resultado das enchentes no Rio Grande do Sul continuam mostrando todo o estrago físico e emocional na população, o governo petista, ao invés de focar nos esforços de resgate e reconstrução, concentra-se em mascarar sua total inoperância, desqualificando ainda mais o que sempre foi apenas um slogan – “União e Reconstrução“, implementando uma estrutura de horror, com base numa rede de censura, visando sempre silenciar críticos.
Sob o pretexto de combater a “desinformação”, esta palavrinha oriunda de uma novilíngua, fazendo parte desta novela mal escrita com a finalidade de confundir, e claro, nunca esclarecer, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom) criou grupos de WhatsApp para disseminar narrativas pró-governo e derrubar contas de opositores ou mesmo meros críticos de ocasião. Não é exagero chamar este esforço clínico e aberracional de “Stasi” Brasileira, em referência à polícia secreta da Alemanha Oriental.
Atualmente, no Brasil, é cada vez mais constante as iniciativas para controlar os discursos que desafiam a narrativa oficial. O controle é sempre camuflado pela famigerada expressão “regulação”. Assim como no best-seller “1984, de George Orwell, presenciamos um “Ministério da Verdade” no governo Lula, com o apoio de muitas agremiações, contendo a lastimável presença de veículos midiáticos, que lamentavelmente renunciaram a função de informar. A matriz do Ministério gosta de revezar o autoritarismo, inclusive, trocando com frequência, assim como manda a lei, entre o Supremo Tribunal Federal e o Superior Tribunal Eleitoral. Sempre com a desculpa de querer “combater a disseminação de notícias falsas”.
Trata-se de um grupo de caça às “fake news”. Mas, afinal, quem vai decidir o que é falso, quando até a opinião é considerada falsa, a depender, claro, de quem está opinando?
Aparentemente, o “Gabinete do Amor“, não se importa com a mensagem ou melhora de sua imagem, eles querem pegar o mensageiro, assim o procedimento é mais fácil e eficaz. Foi exatamente assim que os censores, também disfarçados com “abotoaduras” de esquerda, fizeram a revolução silenciosa no Ocidente, começou lenta, porém, muito eficaz. Agora não há tempo para estratégias, eles simplesmente efetuam o banimento, a começar pelas redes sociais, depois o que vier é o começo do fim, este é o modus operandi.
Além de atacar os opositores e defender o governo, os grupos fazem denúncias coordenadas em massa para calar seus adversários políticos. Como bem descreve a comentarista Nivea Kalmar: “Olha o carro do Briefing passando!”
Em contra-ataque desesperado, em plena situação de impopularidade, apesar de muito poder nas mãos, Lula nomeia Paulo Pimenta como comandante da recém-criada Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul. Esta indicação foi motivo de desconforto, inclusive do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), que acredita que a iniciativa é uma tentativa de criar um “governo paralelo” no Estado. Infelizmente, Leite, não tem e não quer ter voz ativa/propositiva, ela está onde está apenas para acatar.
Dinho Ferrarezi, de Juiz de Fora, MG, é jornalista e Livre Pensador!
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todo esse desgoverno é trágico, ignóbil e todos os adjetivos possíveis e passíveis. Verdade é, a ineficiência e a incapacidade diante do trato com a tragédia. Preocupação única com censura, politicagem e esconder a falta e as falhas desse desgoverno.
É isso mesmo. Muito poder e pouco apoio popular.
Eu já lia o Dinho nas redes … agora estou viciada nesse site. Vou ler todos os dias.
Que bom que estejas viciada neste site. Ser viciado em coisa boa é sempre saudável (rs). Temos muito conteúdo e o site é atualizado todos os dias com artigos, poesia, vídeo, etc. Seja muito bem-vinda!
Obrigada!!! Vou acompanhar e indicar.
O (des)governo Lula III tem pressa. E medo. O líder máximo da organização criminosas sabe que sua vida é cada vez mais curta. E não há nada de político nisso, pois a biologia é apolítica, apartidária e, acima de tudo, democrática. E é nessa pressa que o Nove Dedos se atrapalha e seus asseclas o atrapalham ainda mais.
Tudo está sendo feito na base do “tudo ao mesmo tempo agora”: polícia aparelhada na casa de adversários; tentativas de controle sobre a informação; compra de apoio da classe artística; relações muito próximas com déspotas latino-americanos; o atropelamento do Poder Legislativo quando seus interesses não são atendidos, apesar da generosa liberação de emendas parlamentares em troca de apoio; e, o que é tão ou mais grave quanto: as relalações promíscuas com o Poder Judiciário.
E é nesse bojo que as práticas autoritárias estão sendo postas em prática, escandalosamente apoiada por setores importantes da grande imprensa. Lula tem pressa e tem medo, pois uma direita barulhenta e cada vez mais atuante está deixando o sonho de uma hegemonia política de esquerda cada vez mais distante.
O Inominável “tem pressa e tem medo” — ótima percepção —. E por essa e medo é que contamos para sua derrocada final, mesmo como “apoio” do Judiciário e a maior parte da Mídia comprada. E nos últimos tempos tenho me perguntado: quem é o sucessor desse maníaco? Há quem aponte o Bolos de Bosta… Mas me parece um apontamento forçado… Mas, se povo de São Paulo, Capital, elegeu esse traste como Prefeito, vejo sim, que possa ser o sucessor do Lixo Maior. E o futuro… Na minha maneira de ver, a nenhum deus pertence.
A minha tese, embora pareça pueril, aponta que, após a defunção do líder máximo e, como ele não apresentou nenhum sucessor natural — um herdeiro político ungido — a facção da estrelinha vermelha entrará em um processo de cisão interna, resultando em uma briga de ‘foice e martelo’ no escuro, para ver quem irá dominar o grupo. No entanto, até que se chegue a esse ponto já haverá ao menos três petês brigando pelo espólio do Dez Dedos Menos Um. Torço, desde já, pela briga.
Há muito que eu eu não lia essa palavra “defunção”. ..rs… Há muitos brigando e achando que são seus herdeiros, como o Bolos de Bosta, o mais cotado, mas, para nossa alegria, esse Novento (uma mistura de nove com nojento), é tão egocêntrico que acha que é eterno e insubstituível. E penso que essa briga de foice e martelo já acontece, mesmo que veladamente. Tenho aqui bem perto, ume prefeite que se ache sucessore, e vive trazendo esse traste para cá (a ultima vez há uns 10 dias). Agora, uma coisa eu afirmo: se o povo da Capital dos Bandeirantes eleger o Montes de Merda para prefeito, esse lixo vai ganhar força.
Excelente análise!