O torpor se desfaz à intenção dos olhos
E o fluxo desce e fenece no umbigo
E brota no sexo
Como o tambor do tempo que pulsa para dar vida à coisa adormecida
Parte de amor que era dividida arde se reintegra ao espírito em profusão cósmica
O verso geme é quebra o silêncio rudimentar da coisa amada
Que desperta ávida por toda porção de amor que lhe cabe
Charles Burck, é o heterônimo de Wilson Costa, Rio de Janeiro, RJ. Autor, romancista, poeta e webdesigner.
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