Retorno

Não é preciso procurar em antigos paraísos,
Nem em imprecisos caminhos sem qualquer rastro
Se, no azul permanente do viver posso te sentir tanto
Há nos teus braços, tempos e lugares revestidos de sonhos
Mas há ainda tantos sóis a nos aquecer,
Não busco as demasiadas pressas que deformam as palavras
Prefiro, as escritas em minha pele no fio do silêncio
Com quando te toco.
Não contaste a ninguém sobre a nossa paixão, nem eu
O meu silêncio abraça o teu e nossos dedos longo alcançam a paz
Dissemos adeus ao caos, não fazemos barulhos, deixamos apenas os poemas acordados
deixemos a alma sossegada dentro
Mas quando os meus desejos buscam aventuras, te beijo o ventre
E recolho-me à serenidade da tua imensidão
E à doçura das tuas profundidades.

Charles Burck, é o heterônimo de Wilson Costa, Rio de Janeiro, RJ. Autor, romancista, poeta e webdesigner.
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