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Poesia Musicada Por I.A. (Projeto A.M.I.R.A.) – De Herói a Bandido

Atualizado em: 23/04/2025, as 08:04

Sente comigo, meu filho, que eu quero lhe contar,
A história que nenhuma criança poderia escutar,
Mas que é meu direito, por querer que aprenda,
Que há injustiça, mesmo que dela se arrependa.
Trocamos de uniforme, eu, o herói e o bandido,
E agora ninguém conhece o rosto do pervertido.

Agora digo, que antes de ser o pai quis ser o filho,
E antes de embarcar no trem aprendi a ver o trilho.
De aço é o trem, mas de madeira é feito o dormente,
A força não é poder, mas o que suporta a sua mente.
Sempre minhas foram as perdas e fracassos sofridos,
Pobres dos que morrem pelas mãos de arrependidos.

Minhas costas ainda ardem por ripas estilhaçadas,
Arqueadas com o peso das piadas não engraçadas.
Há um bandido em cada rua, heróis que não fomos,
A diferença entre ser o herói ou vilão é o que somos.
E se nunca fui o que queria, se nunca fui por ter sido,
Foi crescer sem querer, sem nunca querer ter nascido.

Muitas foram as perdas, os prejuízos e os altos custos,
São doentes as frutas das árvores podres dos injustos.
E se quis ser criança, e um pai que decerto errei ao ser,
Não foi vingança, mas por não ter o direito de crescer.
Morta minha esperança, e mortos os heróis desiludidos,
Pobres as crianças que dormem nos colos dos bandidos.

Refrão:
Entre capas e tapas heróis e bandidos se confundem,
Até que nos mares profundos da morte nos afundem.

02/09/2019 

Prompt:
blues, rock, hard rock, male, alternative rock, metal, psybass, gutural vocal, bass vocal

[intro]
[verse]
Sente comigo, meu filho, que eu quero lhe contar,
A história que nenhuma criança poderia escutar,
Mas que é meu direito, por querer que aprenda,
Que há injustiça, mesmo que dela se arrependa.
Trocamos de uniforme, eu, o herói e o bandido,
E agora ninguém conhece o rosto do pervertido.

[chorus]
[laugh]
Entre capas e tapas heróis e bandidos se confundem,
Até que nos mares profundos da morte nos afundem.

Memórias Arrependidas de Um Poeta Sem Pudor
(Antologia Poética, de 1978 a 2025)
Barata Cichetto
Gênero: Poesia
Ano: 2025
Edição:
Editora: BarataVerso
Páginas: 876
Impressão: Papel Pólen 80g
Capa: Dura
Tamanho: 16 × 23 × 5,2 cm
Peso: 1,50

Brindes Incluídos:
2 Marca-páginas da Poetura Editorial;
1 Marca-página BarataVerso em couro, feito pela Cerne, de Rancharia, SP;
2 Adesivos do BarataVerso;
2 Adesivos da Poetura Editorial.

Barata Cichetto, Araraquara – SP, é o Criador e Editor do BarataVerso. Poeta e escritor, com mais de 30 livros publicados, também é artista multimídia e Filósofo de Pés Sujos. Um Livre Pensador

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