Poesia Musicada Por I.A. (Projeto A.M.I.R.A.) – Sangue e Esperma: Memórias Arrependidas de Um Poeta Sem Pudor

Letra: Barata Cichetto
Musica: Criada e Executada Usando a I.A. Suno.
Letra de Música Com 7 Estrofes Rimadas (quatrain) e Refrões de 2 Versos.

(Estrofe 1)
Nasci entre a rima e a rua vazia,
Com a alma suja de poesia,
Vomitei verdades sem anestesia,
Na carne crua da melancolia.

(Refrão)
Não peço licença, nem perdão,
Escrevo com ódio no coração.

(Estrofe 2)
Fiz do amor um vício mal curado,
Do sexo, um grito desesperado,
Das putas, um altar profanado,
Dos santos, um riso envenenado.

(Refrão)
Não me visto de metáfora sã,
Sou cicatriz, sou manhã vã.

(Estrofe 3)
Fui gonorreia, fui arlequim,
Fui soco seco no tambor do fim,
Fui a Janis cantando por mim,
Na esquina suja de algum botequim.

(Refrão)
Meu verso é lixo reciclador,
Cheira a suor, esperma e dor.

(Estrofe 4)
Escrevo rindo das tuas censuras,
Com tinta feita de minhas fissuras,
Cada palavra tem mil queimaduras,
Sou a verdade sem molduras.

(Refrão)
Quem quiser mel, que lamba flor,
Aqui é o fel, a pedra e o torpor.

(Estrofe 5)
Vendia o livro pra ninguém comprar,
Mudei mil capas pra não calar,
Poeta velho sem lugar pra estar,
Mas com mil versos prontos pra sangrar.

(Refrão)
Papel e voz, meu ritual,
Sou marginal sentimental.

(Estrofe 6)
E se esta for minha última canção,
Que soe rude, mas sem traição,
Pois cada sílaba é combustão
Do que arde em mim: contradição.

(Refrão)
Não nasci pra agradar plateia,
Sou Barata — o da poesia ateia.

(Estrofe 7)
Ninguém leu, ainda assim fiz com suor,
Com capa dura, com cicatriz e ardor.
Versos malditos, suados, e de muita dor,
Memórias Arrependidas de Um Poeta Sem Pudor.

(Refrão Final)
Não, eu não vim para te consolar,
Minha poesia é pra te fazer sangrar.